Dilma sanciona Orçamento 2015; fundo partidário é triplicado sem vetos
http://www.valor.com.br/politica/4015114/dilma-sanciona-orcamento-2015-fundo-partidario-e-triplicado-sem-vetos
Gostaria de salientar, com esta notícia, o que sempre venho lhes falando: A forma como a imprensa brasileira instiga o cidadão ao invés de esclarecê-lo.
A rigor, um pouco mais de 800 milhões de reais para mais de 32 partidos a ser dividido entre políticos das três esferas nas 5 565 cidades convenhamos que é uma merreca, ainda mais que muitos usam para ajudar os prefeitos a diminuírem alguns déficts no fim do exercício, o que está também nas entrelinhas não evidenciado.
O que seria de mais importante para uma mídia séria e ética de uma sociedade madura e politicamente atuante...
Um pouco só de suspensa para ajudar a ver que não somos nem um nem outro e por isso merecemos o que atualmente passamos.
Bem, pois bem: O importante seria ressaltar o fato da publicação acontecer quase no fim do quadrimestre, o que é uma vergonha, um deletério, pois orçamento se executa A PARTIR DO PRIMEIRO DIA ÚTIL, que ficou láááá´ atrás dia 02 de janeiro.
Segundo, muito discretamente a reportagem fala de prefeitos com pires nas mãos falando com a presidente implorando o que nós já temos direito, pois ela fica com o que nós pagamos e os prefeitos arrecadam. Não poderiam enviar para ela para voltar, de forma de conta-gotas pelos fundos de participação de Estados e Municípios. A mídia deveria esclarecer a sociedade acerca desta estupidez, deste deletério.
Terceiro, nossa carga tributária nominal é de 38%, não é a real, é a autorizada pelo Congresso com uma gorda e elanorme base aliada TAMBÉM eleita pelo distraído e irresponsável eleitor. Ou seja, no último mês do quadrimestre, a presidente iniciará a execução orçamentária, com uma carga tributária que nos faz trabalhar CINCO meses para pagá-la e a mídia em ação diversionária, contribuindo para a instigação e aumento do sentimento de revolta social.
É o país certo que calça certo no nível de maturidade e de responsabilidade de seu eleitor.
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