terça-feira, 22 de março de 2016

Precisamos falar sobre Kevin...





É amigos, ando assustado. Não pelos eventos impostos, goela abaixo, pela mídia sem qualquer preocupação em esclarecer a sociedade. Pelo contrário, a mídia ganha rios de dinheiro alienando a sociedade ao transformar eventos simplórios em uma atração como se fora uma novela onde os capítulos são, sofregamente, aguardados pelo cidadão. Em meio a fatos banais e platitudes, conseguem dar um vulto desnecessário a fatos cujo lide instituições fortes já estão dando conta, sobretudo por serem de competência exclusiva delas.

O título é de um filme cujo livro comecei a ler nos idos de 1980. Pesado demais para mim por ser um thriller psicológico e por não ter tido estômago de completar a leitura. Confesso que, também, não tenho coragem de assistir ao filme.

Trata de uma mãe que não queria engravidar, recusa-se a aceitar o filho e, junto a pequena família via tergiversando, sem querer encarar o enorme problema para corrigir em tempo oportuno,  até que o menino cresce e então...Mata sete de seus colegas, uma professora e um servente em sua escola nos subúrbios classe A de Nova Iorque.

O ato de tergiversar e fugir da realidade, uma procrastinação da cidadania responsável, vem acometendo a sociedade brasileira mormente após o "milagre do Real" e, dando continuidade, quando ingressamos no "reino do nuncadantes".

Acontece que o "berço esplêndido" está se exaurindo e os cidadãos de Pindorama nada mais querem falar a não ser de campeonatos estaduais de futebol, Lava-Jato, Triplex e outras banalidades comparadas ao grave e sufocado pedido de socorro de um país que se exaure.

A breve análise de um jornalista especializado em economia precisa ser lida, pensada, refletida e espargida entre amigos, parentes, próximos etc etc

Só para ser um introito, nossa divida ativa pública, o nosso cheque-especial no vermelho, gira na ordem de 60% de tudo o que podemos arrecadar com uma carga tributária de 28% do PIB...

Ah! Bem, é economia, é política..."e eu não gosto" diria alguns, aliás, diria muitos. Comparado pelo que está por vir, daí a pertinência com Kevin...

Tenho esperanças que venhamos, ao menos, acordar e iniciar uma trôpega marcha, dentro de uma loja de cristais finos, até conseguirmos nos equilibrar, em profunda ressaca, apoiado em cambaleantes e claudicantes pernas, até emergirmos do fundo de um corredor cercado de vidros e peças finas de cristal e, com todo o prejuízo que daí advier, consigamos chegar, de alguma forma, na calçada.
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Agora que empresas e pessoas perdem fôlego e pedem suporte, setor público está exaurido
[...] a partir da crise de 2008, uma dinâmica bem definida: enquanto o setor público avança, o setor privado encolhe – e numa velocidade que chama a atenção.
[...] “O que aparece é que o setor público demanda mais da metade da poupança financeira existente não para sustentar investimentos, mas para fazer frente a seus desequilíbrios” [...]
[...] 70% de todos os empréstimos bancários e de recursos gerados por emissão de títulos de divida, no período, foram absorvidos pelo financiamento dos desequilíbrios do setor público”,[...]
[...] O excesso de ativismo estatal por um período demasiadamente longo, além das disfunções que produziu na estrutura de financiamento da economia, aspirou tantos recursos do Tesouro Nacional[...]
[...] Agora que empresas e famílias perdem fôlego, sucumbindo à recessão, desemprego e alta da inadimplência, os bancos públicos, em tese mais aptos a socorrê-las, se encontram exauridos.[...]
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