Vale a leitura.
Pró-reitor da FGV apresenta propostas para melhoria do ensino no Brasil
[...] o Brasil ocupa a 60ª posição entre os 76 países avaliados na última edição do PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. O país amarga também outros números: há 3,8 milhões de brasileiros, entre 4 e 17 anos, fora da escola; o analfabetismo ainda alcança 13 milhões de pessoas acima de 15 anos, o que corresponde a 8,3% da população; e apenas 32,3% dos brasileiros de 18 a 24 anos cursam ou cursaram o ensino superior. Para agravar esta situação, o Ministério da Educação sofreu um corte de aproximadamente R$ 9 bilhões em seu orçamento no ano de 2015.[...]
[...] “Hoje em dia, a escola tem uma responsabilidade adicional, que é de formação de pessoas, o que há 50 anos era tarefa dos pais (principalmente da mãe), que hoje passam mais tempo fora de casa trabalhando. Dessa forma, a escola tem que assumir essa posição. Em Israel, por exemplo, no Kibutz [pequena comunidade israelense economicamente autônoma com base em trabalho agrícola ou agroindustrial, caracterizada por uma organização igualitária e democrática], os pais trabalham e há quem cuide dos filhos”. De acordo com Freitas, a escola precisar abordar outros temas além das ciências básicas, como doenças sexualmente transmissíveis, proteção mosquito aedes aegypti e hábitos alimentares.[...]
[...] Os professores explicam que atualmente há uma evasão de 50% dos jovens que concluem o ensino fundamental para ingressar no ensino médio, visto que não há estímulo para o aprendizado. Uma solução proposta por eles para reverter este quadro é a implantação de atividades práticas nas escolas, para que os jovens adquiram uma profissão, como marcenaria, manutenção predial, computação, entre outras.[...]
[...] A proposta é que todo aluno no ensino médio receba uma formação técnica. Isso quebraria a rotina de seis horas sentado em sala de aula e seria mais interessante para os jovens dessa idade”, ressalta. Freitas explica ainda que são necessárias cerca de 1 mil horas para formar um profissional de nível técnico e que, entre cursar uma universidade fraca e fazer um curso técnico, é melhor adquirir uma profissão técnica.
A ideia dos educadores é que cada região ofereça cursos técnicos de acordo com as necessidades locais, para gerar empregabilidade.[...]
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