Por Carlos Alberto Tavares Ferreira LinkedIn
Meninos carregando macarrão para o local de secagem na Itália em 1929.
Os italianos tradicionalmente secavam o macarrão ao ar livre para preservá-lo por mais tempo.
O processo de secagem permite que a massa perca a umidade, evitando a proliferação de mofo e bactérias, o que a tornava ideal para ser armazenada e consumida posteriormente.
Além disso, secar ao ar livre em climas mediterrâneos, como o da Itália, ajudava a garantir que o macarrão secasse de maneira uniforme, mantendo sua textura e sabor.
Essa prática também era comum em regiões onde o clima era seco e ensolarado, condições ideais para a secagem natural da massa.
Acredita-se que o processo de secagem de massa tenha começado com os árabes, que introduziram o conceito de massa seca na Sicília durante a Idade Média, por volta do século IX.
Os árabes já tinham o costume de secar alimentos ao sol para preservá-los, e quando trouxeram o conceito de massa para a Itália, essa técnica foi adaptada para a produção de macarrão.
Na Itália, especialmente no sul, onde o clima seco e ensolarado era propício para secagem ao ar livre, a prática foi aperfeiçoada e se tornou parte integral da produção tradicional de massas.
Ao longo dos séculos, os italianos refinaram essa técnica, tornando a secagem ao ar livre uma característica marcante da produção de macarrão na Itália.
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