terça-feira, 11 de maio de 2021

JACAREZINHO E O NARCOTERRORISMO

Vou explicar para quem ainda não entendeu: da mesma forma que terroristas do Oriente Médio usam a população local como escudo humano, os narcotraficantes do Rio usam a população das favelas para proteger o seu negócio.



Os grandes entrepostos de distribuição de drogas estão em favelas, mas não porque os traficantes são pobres coitados sem oportunidades. Eles estão lá porque a população local - inclusive mulheres, crianças e idosos - serve como escudo humano e sistema de alerta contra a polícia.


Toda a vez que você vir uma manchete que diz “jovem trabalhador baleado em troca de tiros”, lembre-se disso.

Essas pessoas não são baleadas por acaso.

Seus ferimentos ou morte servem de proteção ao tráfico, e ainda trazem o benefício adicional de demonizar a polícia e levar a sociedade a ter empatia com os narcoterroristas.

Essa empatia - essencial para os negócios - é estimulada por uma mídia mal informada e por ONGs de “direitos humanos” que, muitas vezes, são meros departamentos de marketing dos narcoterror.

Você já deve ter visto inúmeros depoimentos de famílias de vítimas de “bala perdida” acusando a polícia. Mas você lembra de algum depoimento em que a família acusa o tráfico?

Você já deve ter visto os comoventes - e convenientes - desenhos feitos por crianças das “comunidades” que mostram helicópteros atirando em pessoas.

O que você provavelmente não sabe é que o helicóptero oferece proteção essencial para operações policiais contra narcoterroristas profundamente escondidos em favelas, e por isso impedir seu uso é fundamental.

A tática de usar crianças para proteção e propaganda é a mesma que a organização terrorista Hamas usa na faixa de Gaza.

É EXATAMENTE IGUAL.

Lendo os jornais e ouvindo algumas ONGs e “redes” de comunidades é inevitável que você, cidadão comum, conclua que:

- A polícia não sabe o que faz, e é uma ameaça permanente ao bem estar dos pobres

- O traficante é um empreendedor social que não atrapalha ninguém

- Os traficantes são queridos pela “comunidade”

A verdade é que os narcoterroristas impõem um regime de terror nas favelas que ocupam, abusando dos moradores e os usando como escudo. Os traficantes são odiados pelos cidadãos de bem e trabalhadores, que são a maioria absoluta em todas as “comunidades”.

A verdade é que o narcoterrorismo gera e financia boa parte das atividades criminosas, espalhando crime, corrupção e medo por todo lugar.

Mas você jamais saberá isso lendo um jornal.

Isso não acontece por acaso.

O Rio pode voltar a ser um lugar tranquilo para se viver, assim como Nova Iorque, Miami, San Francisco, Milão, Frankfurt, Londres ou Bruxelas. Em todas essas cidades existe tráfico; em nenhuma delas existe narcoterror.

Nenhuma sociedade estará jamais livre do tráfico de drogas, mas podemos sim nos livrar dos narcoterroristas, e em pouco tempo.

Mas para isso é preciso que a sociedade conheça a verdade.

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Publicado originalmente na página de Roberto Motta no Facebook.

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