segunda-feira, 22 de junho de 2020

Reflexões sobre nosso futuro em curto, médio e longo prazos


Uma reflexão sobre as postagens e notícias veiculadas nas mídias sociais.

Venho observando pelas postagens tanto no Face, como no Whatsapp e no Tweeter que as pessoas estão dando atenção, preferência e reverberando notícias que são de importância momentânea e que não agregam valor para ajudar a entender o contexto mais amplo e abrangente que é a nossa pitoresca, confusa em referenciais e complexa democracia. Também sequer ajuda em termos de se buscar soluções CONSISTENTES e PERENES para poder afastar a sociedade desse mal que a esquerda, com a concordância e ajuda das instituições vem, sistematicamente, prejudicando nosso futuro.

Lamentavelmente houve uma explosão de pessoas com acesso a celulares e desembaraço em gravar e editar vídeos que começaram a veicular opiniões, muitas vezes sem fundamento por não terem acesso a todos os dados e informações que costuram um complexo mosaico de retalhos que, no todo da figura, não faz muito sentido e o pior, não permite uma visão crítica de como estamos e como poderíamos nos livrar de uma lamentável e consuetudinária sina.

Com relação ao eventual preparo para a era pós-COVID a sociedade que pensa precisa desfocar a atenção do STF, dos ministros do STF, das "falas" de Maia e outros parlamentares, da constante e irrefragável instigação de mídia.

Aliás, para piorar esse lamentável cenário, acho um ABSURDO alguém postar QUALQUER COISA que Lula fale, ou qualquer outro petista. Eles JÁ PASSARAM E NÃO VOLTARÃO, todavia, as pessoas que, pelo menos em tese, são contra, por não ter condições de postar nada de útil por mera incapacidade de interagir com o cenário, postam para não ficarem "sem dizer algo" e "se destacar" em visibilidade. Uma verdadeira exortação ao masoquismo: paga para sofrer e fazerem seus amigos e seguidores sofrerem junto.

Temos temas muito mais importantes, mais maiúsculos e, até, bem mais emergenciais para nos preocuparmos como sociedade e cobrarmos dos parlamentares eleitos com o democrático voto útil (o menos pior mas que JAMAIS deixará de ser PIOR).

Eu diria na seguinte ordem de riscos:
IMPACTOS EM CURTO PRAZO, com resolução em médio prazo (talvez prazo maior em função de não ser de intesse dos atuais parlamentares lá colocados pelo democrático voto útil -inclusos, aí, os "menos piores":

- analfabetismo funcional;
- desemprego;
- manutenção e elevação da carga tributária uma vez que municípios e estados precisarão manter os intermináveis benefícios garantidos pela Constituição.
Como, então, a sociedade pensa em conviver e resolver os problemas que advirão dessa realidade DE CURTO PRAZO?!?

 EM MÉDIO PRAZO:
- eliminação da influência marxista nos sistemas públicos de ensino e nas universidades;
- redução do apagão de mão de obra e do analfabetismo funcional;
- reocupação de espaços no território (fomos expulsos pelo "consciência ambiental politicamente correta" para dar lugar a reservas ambientais e indígenas e hoje 180 milhões de pessoas vivemos espremidos em APENAS 34% do território nacional;
- reformas TRIBUTÁRIA, ELEITORAL (BANIR a eleição proporcional e por legenda ("elegeram Rodrigo Maia que recebeu 76000 em um universo de 1210000000 eleitores cariocas e fluminenses dentre uma grei de políticos dos demais partidos que, sequer, se deram ao trabalho de comparecer em comícios de pouca visibilidade e em cidades de interior dos respectivos estados) e REFORMA POLÍTICA;
- reforçamento e proteção às exportações no Mercosul e comunidades econômicas correlatas (Mercado Andino, Caribe e América Central, etc.

EM MÉDIO E LONGO PRAZOS:
- ameaças à manutenção do acesso à água nas cinco bacias hidrográficas brasileiras;
- ameaça ao acesso do cidadão brasileiro à biodiversidade amazônica, regiões do cerrado e pantanal;
- ameaça ao acesso ao manancial de água doce da bacia amazônica;
- ameaças ao controle da posse da biodiversidade marinha (já reduzimos de 200 para 12 milhas a partir do litoral. A extensão da zona até 200 milhas (pré-sal, petróleo, biodiversidade marítima) a partir das atuais 12 nos pertence como Zona Econômica Exclusiva;

Enfim, relembro que o maior detentor de títulos internacionais de nossa elevada e execrável dívida ativa pública é o Partido Comunista Chinês que é ávido por nossos recursos naturais e commodities de nossa produção agropecuária).

Esses são temas essências ao nosso futuro mas que continuam nas gavetas dos protocolos das comissões na Câmara dos Deputados com eterna ameaça do presidente daquela casa determinar a análise e decisão por parte SOMENTE dos líderes ou representantes dos partidos (28 deputados em 32 partidos) SEM QUE PROSSIGA PARA ANÁLISE E DELIBERAÇÃO PLENÁRIA, onde e quando os 513 deputados e não somente os 28, teriam oportunidades de analisar e, eventualmente rejeitar na íntegra ou modificar partes essenciais que não venham prejudicar nossos filhos e netos.

Com muita serenidade e sem qualquer medo de parecer pedante, eu tenho a convicção de que muitos desses assuntos que alinhavei são do mais pleno e absoluto desconhecimento de expressiva parcela do eleitorado. O motivo é que pela franca manipulação do que circula nas mídias sociais, o eleitor está logrando "um doutorado em assuntos inúteis" para médio e longo prazo.

Com ou sem Bolsonaro no poder, com ou sem segunda onda do COVID, nosso futuro JÁ ESTÁ COMPROMETIDO.
Cabe SOMENTE à sociedade exercer uma governança comprometida e constante para com os assuntos maiúsculos e evitar que os donos dos partidos influenciem e imponham suas vontades sobre os deputados e senadores lá colocados pelo voto.

Enfim, à consideração de todos.


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