terça-feira, 14 de julho de 2009

Sobre os meninos-lobo.

Em um texto muito bem escrito pelo economista especializado em Educação, Cláudio Moura e Castro (http://veja.abril.com.br/080709/meninos-lobo-p-024.shtml), uma sutil, porém pertinente, crítica à pouca leitura comum em nossa sociedade remete à reflexão acerca da pobreza de vocabulário que tenho observado recentemente.
Atribuo, ainda que de uma forma insipiente, que este fenômeno é causado por muitos fatores, quando destaco o hábito de se assistir, em demasia, televisão e acesso à internet em detrimento de leitura de bons livros ou de revistas e jornais de qualidade.
Essa questão vem sendo discutida há anos e parece não ter tido uma melhoria significativa ao ponto do especialista apontar o fato de 50% dos brasileiros, em amostragem estatística, ser analfabetos funcionais.
Se buscarmos ascender o país e a sociedade ao primeiro mundo, se quisermos estar à frente dentre os demais países que compõem os BRIC está na hora de considerarmos uma cobrança maior do Estado e da sociedade civil organizada, dentre estes, universidades, escola e veículos de comunicação.
Fala-se, demais, que falta educação no país, todavia já temos mais de dezesseis anos de gestões públicas que criticavam, historicamente, tal erro e parecem não saber como solucioná-lo. Os contumazes atiradores de pedras hoje, como donos do telhado parecem não encontrar uma boa saída para este histórico problema.
A propósito do uso exarcebado da internet de forma pouco adequada, sugiro a leitura de um bom livro, polêmico, mas com ótimas colocações que nos obrigam a refletir, denominado “ O culto do amador” de Andrew Keen, Ed Zahar.
Nesse particular concordo com ele quando exclama que a sociedade teve acesso a um enorme volume de informações mas não consegue fazer um adequado uso dela.

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