terça-feira, 14 de julho de 2009

Pandemia e incentivos farmacêuticos

A história do menino infectado no município de La Gloria, no interior do México, como vetor deflagrador dessa, quase, pandemia é um argumento interessante. Todavia há de se ressaltar que o perfil econômico da região, há muitos anos, é o mesmo: criação de porcos.
Como surge um vírus em uma região cujo comportamento social, sanitário e produtivo é o mesmo há anos? A região sempre, também, foi um tipo de "hub" de estradas e pequenas vias que conectavam viajantes com outras regiões. Nada, então, de novo no potencial de disseminação do vírus.
Já perguntei a amigos e alguns médicos e não tive uma resposta que me satisfizesse.
O que houve de tão diferente, substancialmente, que viesse a proliferar um vírus, até então, sem incidência tão forte?
O movimento originado por empresas multinacionais para captação de recursos para produção, em larga escala, em época de crise econômica – ainda que a recuperação esteja se iniciando - induz-me a se inferir acerca do surgimento natural de tal moléstia.
Gostaria de ter mais esclarecimento acerca dessa dinâmica a fim de ter mais esclarecimentos. Deve haver uma explicação convincente pois quando estudei sobre bio-terrorismo fiquei perplexo com a facilidade com a qual tais epidemias podem ser inciadas e deflagradas (termo, aliás, bastante pertinente ao que ocorre).
A capacidade de proliferação, de fato, é alta, quase que exponencial - ainda que num sentido figurado, e os recursos que serão aportados para a produção da vacina maiores ainda.
Vale a pena refletir sobre isso.


Pandemia mostra necessidade de incentivos a farmacêuticas--OMS
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_gripe_patentes_chan

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