Que 2015 será um ano desconfortável e cheio de sobressaltos todos sentimos, todavia tornar isto mais claro ainda não aparece na mídia com a profusão que se faz necessária.
Contudo, o Professor Ari Lopes escreveu um breve porém muitíssimo oportuno artigo acerca da necessidade de se enfatizar a importância de se rever e, criteriosamente, seguir os planejamentos orçamentário para 2015. Seu artigo Replanejando 2015 (link) vale a pena ser lido.
As empresas que se anteciparam por certo fizeram seus planejamentos para 2015 com cenários pouco entusiastas, sobretudo porque não há qualquer sinal no horizonte sobre uma séria realização de uma antiquíssimo promessa de campanha presidencial: Reformas Fiscal e Tributária.
A produtividade individual tem se mostrado modesta e negativa na última década (não obstante a explosão de consultorias e coaching) em dados coletados e processados tanto pelo Banco Mundial como o próprio IPEA (quando não obrigado a fazer levantamentos-relâmpagos sobre "sobre o que o brasileiro pensa dos encochamentos" no metro paulista).
O fato é que o acesso ao financiamento, sobretudo para capital de giro ou investimentos, além de mais restrito será temerário com as taxas de juros que deverão manter-se em elevados patamares.
O que vejo como de extrema e importante ação a ser adotada por líderes organizacionais é, constantemente, repassar informações e conhecimentos (em uma genuína "gestão do conhecimento") para todos os níveis e segmentos da organização, fornecedores e parceiros pois quando o clima começa a pesar, assim como ter a esperança de que "a troca de técnico faz torna o time vencedor fazendo-o dar a volta por cima" a pressão por "mudanças" entrará na pauta de reivindicações e fará eco em todo e qualquer corredor, pausa para cafezinhos e "happy hours".
Acontece que mudanças, sobretudo no cenário que se avizinha, não só são temerárias como, principalmente, requerem dinheiro que andará difícil no mercado.
Todos os colaboradores tem a obrigação de estarem cientes do cenário sócio-econômico no entorna da organização e segmento de mercado e, sobretudo, coesos com os esforços dos líderes organizacionais. Ademais prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Eficiência e poucos recursos e serão os mantras da hora em 2015.
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