sábado, 13 de julho de 2013

Os "quês" e a "meia-dúzia"


Então, caros sobrinhos, estou de volta.

Acredito já ter chegado o momento de um mergulho introspectivo para que vocês possam reavaliar como poderão, daqui para a frente, se portar como cidadãos responsáveis, partícipes de uma sociedade em movimento e em mudança.
Convido a reflexões muito simples.

A primeira pergunta a se fazerem, honestamente: "O quê está errado?" Fujam da tentação de serem papagaios de pirata e falar, repetindo, tudo o que leem no Facebook ou tweeter. "Ah, é corrupção..." Bobagem, bobagem. Já viram que seus pais e seus avós usarm os mesmos argumentos risíveis e vocês voltaram às ruas por causa disso.

Procurem refletir para conhecer até que ponto vocês, de fato, sabem o que está errado. É apenas em uma coisa? É, apenas, em um setor? Vem se repetindo este erro? De que forma? Quem é o culpado para que o erro se repita? 

Bem, verão duas coisas importantes. Primeiro, descobrirão o quão difícil é se conhecer e definir O QUE ESTÁ ERRADO? A segunda descoberta é que, via de regra, você e toda a sociedade não só faz parte do erro como é a principal culpada.

A segunda pergunta também é difícil: "Por quê está errado?" Se não souberem responder, o que não me surpreende nem um pouco, é um dos principais motivos pelos quais os políticos agem do jeito que agem. O pior dessa situação é que o reclamante da coisa errada tem que conhecer e se basear em uma métrica, em um parâmetro, enfim em algo que possa comparar para dizer o motivo pelo qual ou pelos quais algo está errado.

Por fim, e mais importante: "Como corrigir?" Também requer conhecimento e, sobretudo, ação. Já viram que o gigante voltou a dormir pela mais singela causa de não saber responder a três perguntas simples acima delineadas.

Já viram, então, o tamanho da responsabilidade de se exercer uma cidadania participativa responsável? 

Enfim, se não quiserem que seus filhos e netos voltem às ruas com a firme e lúcida impressão de que vocês e sua geração, inteira, não teve competência de dar conta de um singelo recado, já está na hora de se buscar este conhecimento.

Um bom começo é ler tudo o que posto no blog, que é um hobby, eu não ganho nada com isto, aliás, perco preciosos momentos de meu lazer, depois, buscar jornalistas e autores mais sérios e com conhecimentos sobre o que dizem e opinam. O chamado juízo de valor demora a entrar na caixola, mas vale a pena a busca.

Como diz o vídeo que lhes enviei, esta "democracia de sofá", por incrível que possa lhes parecer, é a mais eficiente. Se não for, elegerão, nova e dolorosamente, políticos semelhantes, trocando seis por meia dúzia. 

Democracia participativa e cidadania responsável dão trabalho. Portanto, mãos a obra.
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