A pretensa reunião entre Obama e Lula (Lula convida Obama para discutir acordo com a Colômbia http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lula-convida-obama-discutir-acordo-colombia-493506.shtml) para tratar de instalações americanas em território colombiano demonstra uma sucessão de balões de ensaio da mídia em busca de sensacionalismo em cima de uma agenda entre dois países soberanos.
Observa-se que somente países com supostos envolvimentos com narcotraficantes e terroristas é que estão buscando a mídia para expressar suas preocupações. Ainda não li nem ouvi nada vindo do Peru, Argentina, Suriname, Uruguai ou mesmo o Paraguai. Apenas países que estavam com seus dignitários supostamente envolvidos nos arquivos resgatados pelas FFAA colombianas na incursão em território equatoriano ano passado.
O povo americano elegeu um democrata para governá-los sobre uma agenda de acabar com o intervencionismo em países alheios, notadamente Iraque e Afeganistão. Obama vem procurando ser reticente em sua postura sobre o Hezbolah em Israel. Assim a instalação de mais uma base em território colombiano, tendo autorização do Congresso Americano com maioria democrata é um ótimo motivo para se refletir acerca da validade dos motivos.
Essa questão de intervencionismo ou estímulo a uma corrida armamentista é pura bobagem. Se Obama quisesse causar algum dano a qualquer país, tanto na América Central como na América do Sul bastaria apresentar uma proposta de lei ao Congresso limitando as remessas de dólares americanos para aqueles países por parte de imigrantes para seus parentes. Quebraria a economia de muitos deles.
Esse tema requer mais atenção e análise mais séria. Aos poucos, como ele sempre virá à baila, procurarei comentar um pouco mais.
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