terça-feira, 27 de outubro de 2009

Crescimento da economia depende de crédito e desoneração



A natureza não dá saltos!!!

Bem, deixando claro sua vontade de permanecer no poder, o presidente reconhece que toda a nossa riqueza em potencial não ajudaria, por si só, a atingirmos o primeiro mundo.
Mais crédito, de fora, pois nossa capacidade de poupança interna ainda não é sustentável, assim manter-se-ão os juros altos para atrair capital estrangeiro, com pré-sal, agronegócio, mineração...deve ter algo que não está bem explicado!!
Mesmo assim acho que só atingiremos, em nossa idiossincrasia, em 2083 visto que:
Somos um povo fatalista, ou seja, Deus tem que estar inexoravelmente determinando nosso destino, o que não nos obriga a lutar (PESB 2009*);
Somos estatistas: queremos que o Estado esteja por detrás da maioria da atividade econômica (PESB 2009);
Não somos muito afetos ao trabalho: enorme quantidade de feriados e uma inexorável mania de se jogar na loteria. Enriquecer pelo trabalho?!?!?!?;
Não somos coletivistas, somos individualistas com uma Constituição Federal que estimula e protege o indivíduo e individualismo.
Além de sermos estatistas somos anti-liberais (PESB 2009), não gostamos de ter a responsabilidade de viver a democracia plena acompanhando cada momento da vida econômica, votamos simplesmente e temos o procurador e despachante como heróis nacionais;
Não conseguimos diferenciar jeitinho de corrupção (PESB 2009) e a corrupção não é relevante para a expressiva quantidade de brasileiros (PESB 2009)

Somos partidários do assistencialismo (PESB 2009) assim a desoneração que o presidente fala é praticamente impossível, como se manter-se-ia os programas de bolsas diminuindo-se impostos?
O custo da mão de obra é altíssimo.
A economia informal é alta.
A carga tributária é alta, superior a 38%
Ainda temos somente 13% da malha rodoviária transitável sem chuvas;
Temos um baixíssimo índice de malha ferroviária e a aquaviária é irrisória ( e se fossem decentes teríamos, em compensação, o MST e os índios causando óbices e estragos);
Em função do assistencialismo e termos que compensar segmentos de baixa produtividade nosso custo de energia elétrica é altíssimo;
Pelo mesmo motivo nossa telefonia fixa e celular tem uma altíssima carga tributária;
Ainda pagaremos para compensar os paraguaios em função de determinação do presidente para atender a outro signatário do Foro de São Paulo, o bispo-presidente Lugo;
Nossa matriz de gás ainda é dependente da Bolívia ( Evo Morales), outro signatário do mesmo Foro, tratado por carinho e anuência por nosso presidente...
E de quebra nosso presidente está simpático à adesão de Chavez ao Mercosul;
E ele ainda vem falar de ..."atraso a que foi submetido..."
Fala sério...

*PESB 2009 - Pesquisa Social Brasileira, realizado pela USP e UFF. Sugiro que todo o cidadão procure conhecer para saber o quanto podemos ou não sermos um país com potencial social para desenvolvimento.


Crescimento da economia depende de crédito e desoneração, diz Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que para o Brasil se tornar uma das maiores economias do mundo é necessário ter mais crédito e desonerar de impostos setores que necessitem. Com essas medidas, não é preciso fazer "nenhuma invenção e nenhuma mágica".
Lula, no programa semanal de rádio "Café com o Presidente", mencionou estudo do Banco Mundial que prevê que o Brasil pode se tornar a quinta economia do mundo em 2016 se continuar crescendo.
"Nós precisamos fazer as coisas corretas, sabe, nós não temos que fazer nenhuma invenção e nenhuma mágica. Apenas ter consciência que nós precisamos ter mais crédito, que nós precisamos, na medida em que for necessário, um setor ter desoneração, temos que fazer desoneração, porque nós temos que incentivar o povo brasileiro a comprar aquilo que ele ainda não tem", disse Lula no programa de seis minutos.
Lula fez as afirmações ao comentar dados sobre o desemprego divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na última semana. De acordo com o estudo, o desemprego caiu para 7,7% em setembro, menor índice desde dezembro de 2008 --quando estava em 6,8%-- e abaixo dos 8,1% de agosto.
O presidente disse que a economia está no caminho certo, pois a indústria, o comércio, o emprego e a massa salarial estão em ritmo de crescimento no Brasil e disse que o país precisa de vários anos consecutivos de aceleração para que possa recuperar "o atraso a que foi submetido".
"É uma roda gigante que não pode parar. Ela tem que continuar girando, para que a gente possa recuperar o atraso a que o Brasil foi submetido nas décadas em que ele não conseguiu se desenvolver", afirmou.



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