quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Estado Forte e Estado Mínimo

Tenho procurado alertar aos amigos acerca de declarações soltas entre um evento público e outro quando nossos ministros falam acerca da presença do Estado na Economia.
Lutou-se muito para se ter o Estado Mínimo. Aliás li e recomendei aos amigos um excelente livro do cientista político Kenich Omahe "O fim do Estado-Nação" que fala sobre a presença mínima necessária do Estado como regulador e árbitro da atividade econômica onde o Mercado em si, não tivesse condições de arbitrar. Esse era um dos veios da doutrina neo-liberal da Economia defendida no governo de FHC e criticada pelo atual.
A crise econômica veio dar razão à esta visão declarada por Dilma e, recentemente, pelo Presidente Lula: "A crise demonstrou que o Estado é essencial na Economia."
Descobri o motivo pelo qual eles, em franca campanha, sentiram-se bem à vontade em falar assim. É que a Pesquisa Social Brasileira (PESB) revela que o brasileiro com escolaridade até a oitava série dá um enorme peso da presença do Estado na Economia. Os índices só começam a diminuir para quem tem ensino médio e superior.
Vale a pena acompanhar o que será dito no próximo ano. Acredito que só atingimos as atuais conquistas exatamente por se ter menos participação pública na Economia.

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