Ou são distraídos, ou desinteressados ou, pior, o que o patrono que eles escolheram para a formatura fez com a sociedade brasileira para eles não importa, o que vale é o empreendedorismo e ganhar dinheiro.
Amigos, nosso país do futuro se descortinando.
Onde está Wally?
Quem é o personagem que paga para pregar ética na política a universitários no interior de Goiás?
http://veja.abril.com.br/240310/onde-esta-wally-p-085.shtml
A cena acima é um registro para a posteridade de um momento ímpar na vida de 22 formandos da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba, no interior de Goiás. Sorriso no rosto, diploma nas mãos orgulhosamente levantadas e..., no alto, alguém que, aparentemente, não combina muito com o ambiente. O homem de terno e gravata é um professor, o patrono da turma, o escolhido para render homenagens aos alunos. Parece o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares - aquele acusado de corrupção e formação de quadrilha? Parece. Mas, ouvindo suas palavras na solenidade de formatura, não é possível que seja. "É muito importante a ética na política, na educação e na cultura do povo", afirmou o professor, diante dos olhares atentos de mais de quatro centenas de convidados. E concluiu sua pregação: "É importante ter ética em tudo o que se faz na vida". O homem que está no epicentro do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, que manuseou milhões de reais em dinheiro roubado dos cofres públicos, agora empenha seus fins de semana pregando ética a jovens. Bonito, se estivesse cumprindo uma expiação. Mas nem isso é o que parece.
O ex-tesoureiro petista foi homenageado pela turma de futuros administradores por seu principal talento - a capacidade de arrumar dinheiro. Conta o presidente da comissão de formatura: "A gente ficou sabendo que o Delúbio gostava de participar desse tipo de festa, inclusive ajudando financeiramente. Fomos até sua fazenda e fizemos o convite para ele ser o nosso padrinho. Ele topou na hora e, aí, a gente perguntou se ele poderia dar uma ajudazinha nas despesas. Ele perguntou de quanto. Deixamos por conta dele". Dias depois do convite, em novembro, o ex-tesoureiro depositou 6 000 reais, o equivalente a 13% das despesas da festa, na conta da comissão. "A gente sabe que a fama dele é horrível, mas fazer o quê, se ele pode bancar a festa?", justifica Cezar Barros.
Tão impressionante quanto imaginar que um grupo de jovens universitários não se importe com a biografia de seus homenageados é perceber que a direção da faculdade também dá de ombros. "Nós respondemos ao MEC e ao Conselho Estadual de Educação, órgãos do governo. Por isso não vejo problema algum", afirma Cleiton Camilo dos Santos, responsável pela instituição. Segundo ele, Delúbio é ligado ao governo do PT, logo não vai haver problema algum em tê-lo como patrocinador da formatura. "A escolha, afinal, foi dos alunos." Delúbio fez dois depósitos, cada um de 3 000 reais, nas contas de dois formandos. Embora more em Buriti Alegre, no interior de Goiás, trabalhe na capital, Goiânia, e tenha sido patrono de uma festa em Goiatuba, parte do dinheiro, vivo, saiu de uma agência bancária de São Paulo. Hummm!
Meu Deus!!! Não sei nem o que dizer... não gosto nem de imaginar como será o nosso futuro, que estará nas mãos de muitas pessoas que pensam e agem assim...
ResponderExcluirEsse é o retrato do futuro do País produzido por essa turma de corruptos. Pessoas completamente dissociadas da realidade e que se vendem por uma festa de formatura. O que esperar de reação de uma sociedade que sua juventude mais bem preparada, afinal são formandos de um curso superior, convidam uma pessoa com essa história de vida para ser seu paraninfo pelo simples fato de poder contribuir com sua festa de formatura?
ResponderExcluirFaço votos que não sejam aprovados em concurso publico, será um desastre se isso acontecer.
ResponderExcluirNão é de admirar tal atitude, afinal o que dizer um país com tantos políticos corruptos que quase sempre nunca se dão mal e o presidente do senado José Sarney que depois de todos aqueles absurdos continua com seu posto na maior cara de pau.
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