terça-feira, 31 de maio de 2011

A real discriminação


Marcos Pereira
O Globo 

Nos últimos dias o tema "homofobia" tem sido bastante discutido nos meios de comunicação. No Rio, inclusive, ocorreram manifestações de autoridades concordando com a participação de policiais militares e bombeiros, fardados e com carros oficiais, nas chamadas "paradas gays". Além disso, há a proposta do MEC de distribuir cartilhas "educativas" com conteúdo de incentivo à homossexualidade e o desarquivamento do PLC 122 no Senado. 

Não sou contra os homossexuais enquanto seres humanos e sempre os trato com o devido respeito, mas sou contra a prática do homossexualismo. Minha igreja é, e sempre foi, frequentada por homossexuais, até mesmo travestidos. Já ajudei materialmente grupos de homossexuais que procuraram ajuda na igreja. Tenho em meu quadro de membros ex-homossexuais que deixaram essa prática, tanto homens quanto mulheres que hoje foram transformados pelo poder da Palavra de Deus. Encontro também, no trabalho que desenvolvo nas unidades penitenciárias do Brasil, homossexuais presos, aos quais dou o mesmo tratamento que aos outros detentos heterossexuais. 

Quero dizer que não há no Brasil uma discriminação em relação aos homossexuais que justifique uma proposta como o PLC122. Vale ressaltar que muitos homossexuais não são favoráveis a essa lei, que por si só é discriminatória e sensacionalista, já que não propõe a solução da discriminação no país de forma geral, como a social, religiosa e racial, mas sim a divisão da sociedade e a criação de uma "raça especial" que não pode ser criticada ou questionada em qualquer esfera. Isto sim é ser preconceituoso e ditador, ou não há liberdade de expressão em nosso país? 

Iniciativas como a "cartilha anti-homofóbica" só tendem a incentivar a prática sexual entre os jovens, trazendo um malefício espiritual para a sociedade. A Bíblia é respeitada nesta nação como regra de fé em um Deus supremo, e seja qual for o credo religioso todos a respeitam e veneram. Além disso, a Bíblia é a base da família como a conhecemos desde o princípio do mundo (leia Gênesis 2: 24): Deus fez homem e mulher, ela nos dá os padrões de moralidade e conduta para a vida prática. A Bíblia é contra o homossexualismo (leia Romanos 1: 26 e 27), e o que questionamos não é a opção daqueles que querem seguir essa prática, mas sim o incentivo sem medida ao homossexualismo e ao relacionamento sexual precoce. 

Partindo deste princípio, a dita "cartilha anti-homofóbica" deveria se chamar "cartilha de incentivo ao homossexualismo", tendo em vista o conteúdo apresentado. Vale uma pergunta: como fica a liberdade de expressão dos homossexuais que, por qualquer motivo, não gostariam que seus filhos seguissem a mesma prática? A escola não pode ser tendenciosa, seu dever é educar o futuro do país e não ensinar jovens e adolescentes a se relacionar sexualmente e a banalizar esse relacionamento. 

Meu papel como pastor evangélico é levar a palavra de Deus. Vejo, no aumento desta discussão, que a Bíblia está se cumprindo, que Jesus está voltando, e as manifestações dos demais amigos pastores e evangélicos de forma geral contra o PLC 122 e a "cartilha anti-homofobia" é legítima e baseada nos princípios bíblicos e da Constituição do nosso país. Estamos nos posicionando como povo de Deus e como cidadãos, e assim queremos alertar a sociedade. 
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