Soberania ameaçada. Território dividido. Entreguismo ambiental politicamente correto.
A ação é antiga e se fortificou com o voto do ex-presidenciável Joaquim Barbosa, então Min do STF, em favor do "retorno aos nativos" da enorme área da Raposa da Serra do Sol, cujo subsolo jaz a maior jazida de nióbio do planeta.
[...] O projeto é mesmo conhecido como Triplo A, uma grande armação internacional para criar um corredor de áreas protegidas e soberania relativa na calha norte do Rio Amazonas lingando o Pacífico ao Atlântico.
O corredor Triplo A sofreu grande oposição das forças armadas brasileiras e foi rebatizado de "Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia". [Politicamente mais correto e bonito mais, ainda assim, entreguista[...]
Enfim, é o que dá: sociedade distraída e despreparada para a democracia participativa, que dá um enorme trabalho de constante vigilância.
Governo brasileiro "vende" 3 milhões de hectares da Amazônia por US$ 60 milhões
quarta-feira, janeiro 03, 2018
http://www.codigoflorestal.com/2018/01/governo-brasileiro-vende-3-milhoes-de.html?m=1
Diretor do Banco Mundial, Martin Raiser, e o Ministro do ½ Ambiente, Sarney Filho, assinam acordo que prevê repasse de UU$ 60 milhões em troca da criação de 3 milhões de hectares de novas Unidades de Conservação na Amazônia interligando três paises. Foto: Gilberto Soares/MMA
R$ 60 por um hectare da Amazônia. Foi o preço acertado pelo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, com o Banco Mundial e duas ONGs por 3 milhões de hectares na Amazônia. O acerto foi feito e assinado no dia 19 de dezembro. O Banco Mundial, a ONG brasileira FunBio e a ONG internacional Conservation Internacional (CI) "investirão" no Brasil US$ 60 milhões do Global Environment Facility (GEF) em troca da criação de 3 milhões de hectares de novas Unidades de Conservação na Amazônia nos próximos cinco anos.
O projeto é mesmo conhecido como Triplo A, uma grande armação internacional para criar um corredor de áreas protegidas e soberania relativa na calha norte do Rio Amazonas lingando o Pacífico ao Atlântico. O corredor Triplo A sofreu grande oposição das forças armadas brasileiras e foi rebatizado de "Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia".
Corredor Triplo A prevê a interligação de áreas protegidas e terras indígenas de desfazendo as fronteiras internacionais
Sarney Filho, o Banco Mundial e as ONGs querem suar os dólares do GEF para melhorar a governança das unidades de conservação na Amazônia brasileira. Segundo o ministério do ½ Ambiente, que coordenará e definirá as ações do projeto, a parceira apoiará o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e que já transformou mais de 60 milhões de hectares em unidades de conservação na região.
Para quem não sabe, o ARPA é um program antigo os ambientalistas implementado por uma parceria entre o governo brasileiro, o Global Environment Facility (GEF), o Banco Mundial, o KfW (banco de cooperação do governo da Alemanha), a GTZ (agência de cooperação da Alemanha), a ONG internacional WWF, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e algumas outras ONGs. Desde a criação do programa em 2002 essa turma já despejou US$ 400 milhões na criação, consolidação e manutenção de áreas protegidas na Amazônia.
“Considero o ato de hoje de grande importância. Esses recursos vão ao encontro dessa ideia”, disse o ministro do ½ Ambiente, Sarney Filho, durante a solenidade de assinatura do novo acordo.
O projeto prevê ainda a cooperação internacional entre Brasil, Colômbia e Peru na área de criação de área protegidas. A cooperação entre os ambientalistas dos três países é fundamental para a criação do corredor Triplo A.
“Tenho o prazer de ver como esse projeto foi desenvolvido, no sentido de iniciar a segunda geração de projetos de área protegidas”, disse Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil. "É o primeiro projeto na região amazônica que tem ligações muito próximas com a Colômbia, o Peru, países que querem se beneficiar das experiências do Brasil e aprender para repetir”, acrescentou Raiser.
A parte operacional do projeto ficará sob responsabilidade do Banco Mundial, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Conservation Internacional (CI).
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