O texto abaixo não é novo, vem circulando na net há muitos anos, notadamente durante o governo de FHC e, curiosamente, está voltando agora.
Achei oportuno partilhar com os amigos no intuito de ressaltar alguns aspectos:
O primeiro é que, apesar de termos uma farta capacidade de acesso a informação, muitas das pessoas que acessam a internet, o que pressupõe uma boa capacidade aquisitiva como também, capacidade intelectual para processar informações complexas atinentes à internet, não faz a menor idéia acerca de informações não só importantes como fundamentais a nossa cidadania e desenvolvimento.
O segundo é ressaltar o quanto vivemos e nos acostumamos a carga tributária pesada o que ressalta o quanto o Estado é poderoso em nossas vidas e não nos importamos tampouco preocupamos em nos preocupar indo apenas um pouco além do simples e mero ato de colocar um voto nas urnas e fazer questão de ignorar o que o preposto irá fazer, em nome de quem votou, nos próximos quatro anos.
Por fim, tudo o que ocorre conosco nos dias de hoje, de inundações, alagamentos, problemas na saúde pública, transporte, energia, impostos etc etc nada mais é do que resultado de um construto de anos de omissão do cidadão brasileiro com os assuntos do Estado e com a coisa pública. Esse "engordamento político crônico" não desaparece com "dietas" de verão ou fórmulas mágicas...leva anos para sumir.
Por fim, tudo o que ocorre conosco nos dias de hoje, de inundações, alagamentos, problemas na saúde pública, transporte, energia, impostos etc etc nada mais é do que resultado de um construto de anos de omissão do cidadão brasileiro com os assuntos do Estado e com a coisa pública. Esse "engordamento político crônico" não desaparece com "dietas" de verão ou fórmulas mágicas...leva anos para sumir.
Enfim, segue a estória para reflexão.
Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto."
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam: " O Quinto dos Infernos" e isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama."
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2010 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos.
Para que? ...
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!
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