terça-feira, 10 de maio de 2011

O paradoxo da comunicação entre nós, brasileiros.

Amigos, gostaria de relembrar que, de acordo com o Censo 2010 do IBGE, temos cerca de 98% de residências com televisões, 95% com rádio. Temos mais televisores do que máquinas de lavar roupas, fogões e geladeiras.

Atingimos a marca de 230 milhões de linhas de celular em uma população de 190 milhões (considerando-se, inclusive mais de uma linha por usuário como possibilidade palpável), jornais que custam até 30 centavos. Enfim, uma farta quantidade de meios de comunicação à disposição da sociedade.

As opiniões que venho lendo, sobretudo a respeito de alagamentos em minha cidade, Recife, sobre questões ligadas a uso de impostos, aumentos de combustíveis, problemas de aeroportos e transporte coletivo denotam que apesar dessa miríades de meios de se obter informação o cidadão não consegue fazer um adequado uso daquilo que retém.


Os programas que mobilizam a população: Big Brother, Dominicais, Vespertinos, novelas etc, não tratam de assuntos importantes tampouco orientam o cidadão em sua cidadania, pelo contrário, tratam de futilidades, platitudes e estimulam o confronto e controvérsia, via de regra criticando e desqualificando ações de órgãos públicos, empresas e demais entidades que servem a sociedade sem se preocupar em esclarecer e orientar.



Aeroportos, Copa, Olimpíadas, Infra-Estrutura, Relações Internacionais, Alagamentos, Caos na Saúde, Trânsito, Violência Urbana, Inflação, Plesbicitos, Código Florestal, Flexibilização do Ensino Médio, dentre outros, são temas importantes para a sociedade conhecer e participar e estão sendo decididos com a sociedade alheia a tudo.
Não há o menor sinal de mudança consistente envolvendo TODA a sociedade.

Essa dinâmica precisa mudar. Nosso desenvolvimento, redução da desigualdade e diminuição da violência depende disso amigos. Procurem mobilizar seus próximos para se interessarem por esses temas. Quanto mais acharmos que não é problema de cada um mais complexa será a correção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

GEOMAPS


celulares

ClustMaps