quinta-feira, 12 de maio de 2011

Flexibilizar o Ensino Médio

Para poder entender a situação abaixo, delicada sob meu ponto de vista que, inclusive, pode estar errado, relembraria o propalado "apagão de mão-de-obra" que a mídia vem anunciando, a baixa qualidade dos produtos para exportação, a dificuldade que o governo tem de contratar profissionais qualificados para as obras do PAC que, inclusive, tem uruguaios, paraguaios, dentre outros, nas obras da região sul por falta de capacitação de nosso cidadão.

A rebalde ainda temos estrangeiros trabalhando nas plataformas do pré-sal e nosso índice de aproveitamento escolar é sublinhado em sua incipiência nos exames e avaliações internacionais. Junte-se a isso nossa idiossincrática mania de estarmos alheios às coisas públicas e assuntos para o bem coletivo.

Enfim....



CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO DEVERÁ SER FLEXIBILIZADO
CNE APROVA MUDANÇAS NO ENSINO MÉDIO
Rafael Moraes Moura
O Estado de S. Paulo

Escolas públicas e particulares poderão optar entre manter grade curricular atual e adotar modelo dividido em áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho -, com ênfase nas disciplinas da área escolhida; ministro precisa aprovar diretrizes.


O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou ontem, por unanimidade, as novas diretrizes do ensino médio, que devem trazer mudanças nas escolas públicas e privadas.

As diretrizes - que precisam ser homologadas pelo ministro da Educação, Fernando Haddad - pretendem conferir mais autonomia e flexibilidade às escolas na definição da grade curricular e permitir que os estudantes de ensino médio noturno tenham mais tempo para concluir os estudos.

Na prática, cada escola pode optar entre manter a grade curricular tradicional e a montagem do projeto político-pedagógico a partir de quatro áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Cada escola escolheria a sua vocação, por meio do "diálogo" entre corpo docente, alunos, redes de ensino e as comunidades locais. Uma escola de uma região industrial, por exemplo, poderia enfocar a área de tecnologia, abrindo mais espaço às disciplinas de física e química, sem deixar de lado outras matérias, como 
língua portuguesa e história.

"O ensino médio tem de ser entendido como uma etapa final da educação básica, capaz de atender ao projeto de vida das pessoas", diz o conselheiro José Fernandes de Lima, relator das diretrizes.

Hoje, o ensino médio é visto como a etapa mais problemática da educação básica, com altos índices de evasão. Uma pesquisa de 2009 baseada em dados do IBGE mostrou que 40% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola por desinteresse e 27%, por razões de trabalho e renda.

A definição das novas diretrizes surge uma semana após o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que visa a formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional de alunos do ensino médio, além de beneficiários do Bolsa-Família e reincidentes do seguro-desemprego.
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