quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ayn Rand e nossa triste realidade




Comecei a receber esta mensagem nos idos de 1995 quando os e-groups começaram timidamente. Reverberei esta mensagem pelo menos umas dez vezes nos grupos aos quais pertencia. 

E o que temos nos portões de 2013, dezoito anos após? A mesma anomia social, sempre o cidadão esperando ALGUÉM tomar a iniciativa da mudança com mais de dez eleições e plesbicitos depois. 

Tudo na mesma, ou melhor, só agravando. Com uma tênue tentativa do STF de mudar a caótica ordem social na qual estamos imersos.

O que fez o cidadão, por sua vez? Elegeu novamente, e dando ampla maioria, pessoas dos mesmos partidos causadores do caos atual, ratificando sua posição e vontade de viver longe, alheio, afastado do TRABALHO sério e da MERITOCRACIA. 

Seria muito mais oportuno e eficiente se o cidadão e os formadores de opinião aceitassem que esta é nossa idiossincrasia, nossa forma de querer ver e viver a sociedade: O brasileiro não gosta de trabalhar, prefere a proximidade do poder para usurfruir do cumpadrio, do patrimonialismo.

Seria prudente, então, tentar buscar saídas ou alternativas a partir dessa lamentável postura coletiva e não se iludir com análises e soluções aplicadas de forma mais eficientes em sociedades mais maduras e com mais apego a vida e responsabilidade coletiva. Isto simplesmente não calça na idiossincrasia brasileira, em nosso eterno e inexorável complexo de Macunaíma.

O resultado dessas eleições foi mais um duro golpe em minhas esperanças de melhorias, de futuro promissor.
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