Saúde Pública é o foco do artigo abaixo.
Alguns pontos para reflexão: Nove anos de governo petista com records de arrecadação a cada ano. Recursos aplicados em perdões de dívida externa, notadamente de países signatários ou observadores do FSP. Aumento de ingerência da ANS e ANVISA na vida pública e econômica.
E no segundo ano, da segunda década do século XXI temos, ainda, epidemias já não existentes ou suscetíveis a outras comuns em clima frio e não tropical.
O que há de errado, então?!?!
A VOLTA DO H1N1
EDITORIAL
ESTADO DE MINAS
Doença pode evoluir com rapidez, especialmente em idosos e crianças
Desde 2009, quando a doença consumiu muitas vidas e motivou a internação de milhares mundo afora, inclusive no Brasil, o risco de o mal retornar com destaque aos noticiários foi grande, apesar das providências tomadas pelas autoridades de saúde nesse período. Neste ano, somente em Minas Gerais, já morreram 15 pessoas em consequência da gripe H1N1, contra quatro em 2011. Mas governo e população deixaram a perigosa doença cair no esquecimento. Não há uma epidemia, garantem especialistas da área de saúde. Contudo, afirmam que, independentemente disso, não pode haver relaxamento quanto a hábitos simples como lavar as mãos, usar lenços para espirrar e sempre procurar o médico diante dos sintomas, o que é fundamental para impedir a contaminação pelo vírus da gripe A. Médicos alertam que a doença pode evoluir rapidamente, especialmente nos grupos de risco, como idosos e crianças.
Conforme matéria publicada pelo EM (Gerais) na edição de ontem, em Pedrinópolis, no Alto Paranaíba, a 374 quilômetros de Belo Horizonte, onde foram registradas duas mortes pelo vírus H1N1, o temor de contágio levou, em apenas três dias, 4,2 mil pessoas a serem vacinadas, das quais 750 são de localidades vizinhas. Não poderia ser diferente, pois a região é a mais afetada de Minas, concentrando cinco (15%) dos 33 casos e quatro (36%) das 11 mortes pela doença, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. O órgão garante que não há motivo para pânico e que a situação é considerada "sob controle". Seus técnicos explicam que todo ano é feito um estudo sobre quais vírus vão circular com maior intensidade no inverno e que já era esperada uma incidência maior do H1N1 para este ano. E por que então não foi montado um cerco mais eficiente à doença?
Em 2009, o primeiro caso no Brasil foi identificado em 25 de abril, quando dois turistas vindos do México, considerado o epicentro da doença, chegaram ao país com sintomas da chamada "gripe suína" ou H1N1. A partir daí, a doença se espalhou pelo país, principalmente na Região Sudeste. Ao contrário das gripes sazonais, a H1N1 não atingia tanto os idosos, mas sim pessoas mais jovens (cerca de 80% dos óbitos). A comunidade médica não conseguia dar uma explicação para o fato de organismos saudáveis sucumbirem ao vírus, e o pânico se alastrou. Em 11 de junho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) admitiu que a doença havia atingido o nível de pandemia, presente em todo o planeta.
Ontem, o Ministério da Saúde, para facilitar o acesso da população ao antiviral Tamiflu, empregado no tratamento da gripe suína, liberou a venda do medicamento com apresentação apenas de receita médica simples, sem que uma via precise ficar retida na farmácia. Não há mesmo tempo a perder. O povo não pode voltar a correr os riscos vividos há três anos. O governo tem o dever de implementar rigorosas ações preventivas que barrem o avanço dessa doença letal, especialmente em Minas. Que as 15 mortes já registradas no estado sirvam para ativar a memória das autoridades e da própria sociedade sobre o quanto é perigoso qualquer esquecimento em relação à saúde, alicerce da existência humana.
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