terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sobre Estadistas e tamboretes II



Breves considerações sobre a mania 
de se achar que aqui só tem estúpidos!!


A eleição de Obama para o Nobel da Paz tornou claro a fragilidade do processo de escolhas de líderes de porte mundial.

Como, em sã consciência, pode se entender ou aceitar que alguém com apenas seis meses de governo da mais complexa nação do planeta, afogado em meio a uma monumental crise financeira teria condições de demonstrar um inegável esforço para manter a paz e a harmonia entre as nações do planeta se o indivíduo estava tentando se safar no quintal doméstico?

A propósito da escolha do Lula como estadista mundial também permito-me algumas reservas baseadas em fatos expressados pela mídia.

Senão vejamos em âmbito doméstico o que ele fez para conseguir tal comenda:

Vem, sistmaticamente, usando termos chulos para agredir opositores ao invés de intentar um apaziguamento em bem da sociedade;

Vem tentando desqualificar o TCU, último bastião da moralidade da condução do patrimônio da sociedade, em prol de agilidade de obras do PAC, com forte apelo eleitoral;

Reconheceu que assinou, sem ler, um decreto que vai colocar fortes e irremediáveis rédeas na liberdade de expressão da sociedade e dos meios de comunicação, além de engessar o judiciário na defesa do patrimônio do cidadão contribuinte;

Não determinou priorização dos investimentos em infra-estrutura, em especial na energia elétrica, saneamento, saúde e segurança públicas e transporte;

Dentre outros também relatados pela mídia além da, já esquecida, vontade de expulsar do país o jornalista americano Larry Rother que o criticou por causa de seu, contumaz, hábito de beber;

Já no âmbito internacional como se saiu a pessoa que será laureada como promotora da defesa dos direitos humanos e desenvolvimento social, harmonia entre os povos e reconhecedor e respeitador do princípio da auto-determinação e independência das sociedades?

Determinou o encaminhamento de atletas cubanos, de volta a Havana, que pediram asilo político;

Ignorou, deixando de repudiar publicamente como líder do continente, o atentado contra a vida da blogueira cubana;

Declarou, publicamente como líder do continente, suas preferências por Cristina Kirshner, Evo Morales e Lugo, interferindo, com sua opinião pública internacional, na eleição daqueles países;

Antecipou-se em pedir explicações e garantias pacifistas a Obama por ocasião do aumento de bases americanas na Colômbia e foi de um espantoso mutismo frente à aquisição venezuelana de caças e artefatos de alta tecnologia bélica comprados da Rússia;

Comprometeu o patrimônio da sociedade brasileira ao aceitar o aumento unilateral do preço da energia, em favor de Lugo, produzida por Itaipu, que é binacional;

Permitiu o arrestamento de instalações da Petrobrás, patrimônio do cidadão brasileiro, bem como o aumento do preço do gás, ambos produzidos por Evo Morales à revelia, inclusive, daquele Congresso;

Ter negado uma definição diplomática sobre a situação do golpista Zelaya, comprometendo, sobremaneira, o processo de segurança social e de eleição em Honduras (inclusive se nega a reconhecer o presidente eleito, ofendendo o povo hondurenho dizendo que aquele processo é ilegítimo);

Fez questão de apoiar o programa de eterno governo do ditador líbio;

Recebeu, com pompas e circunstâncias o ditador iraniano e, após estes fatos ainda pleteou ( e ainda insiste) um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU;

Ignorou o arcabouço jurídico e constitucional da milenar sociedade italiana ao dar abrigo a um criminoso comum, terrorista, Cesaere Batisti;

Entre outros eventos publicados pela mídia, como, de fato, poderíamos olhar para este cidadão, com tudo o que ele fez ao arrepio da estabilidade e ordem internacional, e dizer que ele merece o título de estadista mundial?

Será que nossa mídia, um tantinho, talvez, amestrada, não pode esclarecer as intenções de Sarkozy na venda dos caças franceses para o povo brasileiro?  Ou a benevolência na ação das ONG’s ligadas à coroa britânica no estado de Roraima, comprometendo o patrimônio de nossas gerações futuras? Não teriam, quem sabe, ambos contribuído para influenciar na outorga de tal distinção mundial?


Quando era jovem havia um vinil do Chico Anísio onde ele definia Brasil (Bravos Rapazes Americanos Silenciosamente Irão Levando). Agora seria de bom tom criar algo para acomodar a Inglaterra e França.


Isto não é uma análise de um despeitado, pelo contrário, é uma catada do que foi publicado na mídia nacional, em prol de uma vã tentativa de mostrar que o patrimônio da sociedade não irá ser sangrado sem que, ao menos, alguém perceba o que está por detrás de toda esta bajulação.

Será que nossa mídia e a internacional acham que além de índios, samba, novelas e Big Brother Brasil, aqui no país só tem gente estúpida?

Fala sério!!!

xxx

O que veio antes:


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