Breves considerações sobre um erro monumental.
Depois que as empresas no mundo começaram a definir capacidade de investimentos a partir da economia verde (créditos de carbono) houve um substancial redirecionamento nos critérios de aplicação de investimentos internacionais, sobretudo os chamados capitais voláteis.
O Brasil com sua eterna e inexorável dependência de recursos externos para dar conta de uma economia assentada sobre sérias crises e restrições de infra-estrutura aliada a uma contumaz e baixa capacidade de poupança interna, viu-se preso a armadilha internacional.
Assim, em nosso país onde a capacidade intelectual é restrita em termos de produção de alto valor agregado, dependemos, sobremaneira, de nossa agricultura vencedora no mercado globalizado. Claro está que isto vem incomodando, notadamente com a nossa alta capacidade de contribuir para a mitigação da fome no mundo.
O resultado prático é que todas as vezes que temos algo em favor do melhor desenvolvimento de nossa agricultura, as ONG internacionais aproveitam-se de nossa baixa capacidade literária e contratam artistas para, mediante generosos cachês colocarem-se contra a projetos de projeção.
Claro está que quem acaba se beneficiando, notadamente com aumento do IBOPE e de contratos de propagando para empresas, de toda sorte, ligadas a "sustentabilidade" são eles.
Por maldade, ou por ignorância ou por conveniência os defensores do "Veta Dilma" estão associando o Cód Florestal, necessaria e unicamente, ao desmatamento da Amazônia, o que é um erro.
A questão séria é que o Código Florestal é um ordenamento jurídico para a exploração do solo em todo o território nacional. Como floresta amazônica é, apenas, uma pequena parte do objeto de regulação, os pequenos e médios agricultores é quem serão os mais atingidos com o veto.
Assim, o que farão os artistas, acólitos e seguidores das doutrinas das ONG estrangeiras quando pequenos agricultores diretamente afetados pelo veto ao Código
começarem a emigrar e a preencherem os espaços urbanos nas praças e ruas?
Vão culpar o governo por algo que ele tentou resolver e você, se eventualmente for um desses favoráveis ao veto, vai reconhecer e assumir sua parcela de culpa como agente atuante da desigualdade social?
Não seria bom repensar seus conceitos?!?!?
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