Ainda que os motivos sejam meritórios convém acompanhar.
Os valores de seguros podem ser majorados, principalmente em se tratando de obras públicas o que, também, incidirá nos valores a serem financiados pelo BNDES que, se a sociedade cochilar, poderá ter um perdão de algum presidente em época de retorno ao poder do ícone e este dinheiro, via de regra sai de nossos bolsos via impostos.
Os valores de seguros podem ser majorados, principalmente em se tratando de obras públicas o que, também, incidirá nos valores a serem financiados pelo BNDES que, se a sociedade cochilar, poderá ter um perdão de algum presidente em época de retorno ao poder do ícone e este dinheiro, via de regra sai de nossos bolsos via impostos.
Imagine-se a tentação de alguns seguros obrigatórios, tipo os para veículos de toda sorte ficarem sob a égide dessa nova estatal dos seguros. Dá para se ter uma idéia da fabulosa quantidade de dinheiro que será recolhido, por ano, pela gestão federal?
Convém acompanhar este tema. Dá-me a impressão de ser uma ótima oportunidade para a corrupção se alastrar no ambiente público. Aliás, diga-se de passagem, muitos temas estão, cada vez mais, interligados. É muito importante para se passar despercebido.
Começo a desconfiar, inclusive, que quando temas fundamentais para nosso desenvolvimento começam a se avolumar e, em consequência, requerer a atenção da sociedade e motivá-la a exigir um plesbicito, um Big Brother Brasil sai da gavete ou uma novela ou seriado fudêncios vão ao ar em poucos dias. É a única inferência perto de algo coerente e metodológico que posso vislumbrar ante ao assobroso cochilo coletivo de nossos concidadãos...só pode.
Temer se diz favorável à criação de estatal de seguros
Por Andrea Jubé Vianna
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados e candidato a vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), manifestou-se a favor do iminente envio ao Congresso de medida provisória (MP) que cria uma nova estatal no ramo de seguros. O candidato na chapa da petista Dilma Rousseff afirmou que "quanto mais você descentraliza a atividade administrativa, melhores frutos você produz". Ele se disse favorável à iniciativa de que um setor administrativo, desvinculado da administração direta, possa gerir um assunto importante como o ramo de seguros.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou hoje que o Ministério da Fazenda já enviou para a Casa Civil o texto da MP que cria a Empresa Brasileira de Seguros (EBS). A ideia é de que a estatal tenha papel fundamental na concessão de garantias para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); do Minha Casa, Minha Vida; da Copa do Mundo; da Olimpíada e da exploração do petróleo do pré-sal. Se criada, a EBS será a 12ª estatal em operação no País.
A criação de seguro estatal para grandes obras é uma demanda das grandes empresas do setor de construção civil, embora o governo enfrente resistências de parte das seguradoras da esfera privada. A EBS deverá começar com recursos de R$ 18 bilhões e terá como principal atribuição administrar o risco dos fundos garantidores.
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