Amigos, de fato é uma solução muito inteligente para se lidar com um grave problema estrutural, contudo eu não consigo deixar de ficar indignado com isto.
Reconheço, até, que nossos governantes vem tentando solucionar o problema da educação, contudo em função até de cartorialismos, feudos, fisiologismos, sindicalismos e outros nocivos "ismos" nossa educação não vem acompanhando nossa demanda.
Claro está que gosta-se da solução pragmática: se não há no mercado, busca-se onde se existe, mas a pergunta é: após a esquerda estar no poder há mais de vinte anos este panorama persiste?
Pagar mais para o filho do vizinho porque eu não tive competência de educar meu filho???
É pesado e difícil de engolir. Será que nossos sindicalizados e fisiológicos profissionais do ensino não se sensibilizam com isto?
Luciano Máximo, Francisco Góes e Vera Saavedra Durão, de São Paulo e do Rio
Valor Econômico
O objetivo é que o imigrante transfira conhecimento ao trabalhador local e retorne a seu país de origem
As concessões de visto de trabalho a estrangeiros no Brasil crescem a uma taxa média anual de 17%. Atraídos pelo bom momento da economia, por altos salários e oportunidades em áreas onde há evidente carência de mão de obra qualificada, quase 180 mil profissionais dos cinco continentes aportaram no país nos últimos cinco anos, de acordo com levantamentos produzidos pela Coordenação Geral de Imigração (CGI) do Ministério do Trabalho.
Das 11.530 autorizações de trabalho concedidas no primeiro trimestre deste ano - um volume recorde para o período -, 60% foram direcionadas a estrangeiros com diploma universitário, mestrado, doutorado e até PHD.mão de obra é importada principalmente para atuar em setores que vêm recebendo grandes volumes de investimento e demandam alto nível de conhecimento técnico, como petróleo e gás, energia e indústria. Além disso, 80% dos vistos eram vinculados a funções técnicas ou a projetos de transferência de tecnologia.
O norueguês Lennart Nordby, 48 anos, passou a morar, a partir deste ano, parte do tempo no seu país e parte no Brasil. Ele comanda uma tripulação de 15 homens, dez brasileiros e cinco noruegueses em uma embarcação offshore que opera no apoio às plataformas de petróleo. O boliviano Daniel Colque, que viveu cinco anos ilegalmente no Brasil e agora espera a documentação que vai torná-lo um imigrante legal, representa o outro lado da mão de obra estrangeira no país, a barata e não especializada. A maioria desse segundo grupo de trabalhadores, porém, ainda está fora das estatísticas do Ministério do Trabalho.
Titular da Coordenação Geral de Imigração, Paulo Sérgio de Almeida explica que a maior parte das autorizações para trabalho no país é emitida em caráter temporário, por dois anos, com direito a renovação. O objetivo é que o imigrante transfira conhecimento ao trabalhador local e retorne a seu país de origem.
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