sábado, 24 de julho de 2010

Chávez rompe relações com Colômbia e põe região de fronteira em alerta

Mais do mesmo.
Com enormes dificuldades em promover o desenvolvimento se seus cidadão Chavez amplia sua capacidade de controle das Instituições venezuelanas a título da implantação de uma nova forma de conduta social, o neobolivarianismo.

Claro está que com fartos recursos do petróleo, que falta de forma eficiente para sua economia interna, ele coopta artistas e intelectuais de esquerda no mundo inteiro. Claro, também, está que ele está fragmentando o que resta do país.

É um mis en scene este rompimento bem como o desdobramento do esquálido exército. À sua volta tem a selva amazônica e a Guiana que não detém a capacidade de fornecer alimentos e insumos básicos para a economia papel desempenhado há séculos pela Colômbia.

Democraticamente um estúpido chegou ao poder e de lá não sairá. Apesar de estarem sentados sobre uma expressiva reserva de riqueza natural não tem competência de promover desenvolvimento e redução da desigualdade social histórica e como todo ditador latino de antigamente, arruma seus fantasmas externos para  fazer ações diversionárias para iludir os cidadãos venezuelanos, da mesma forma que a Argentina fez durante a guerra das Malvinas que Cristina Kirshner quer reavivar pelos mesmos motivos.


Chávez rompe relações com Colômbia e põe região de fronteira em alerta

Anúncio foi feito após representante colombiano apresentar na OEA um dossiê contendo vídeos, mapas e fotos que comprovariam que guerrilheiros das Farc estariam escondidos em território venezuelano; diplomatas colombianos têm 72 horas para deixar Caracas



Reuters, Afp e AP - O Estado de S.Paulo
CARACAS
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia e determinou "alerta máximo" na fronteira. O anúncio foi feito pouco após o representante colombiano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Alfonso Hoyos, acusar Caracas de esconder guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em seu território.
"Não nos sobra outra alternativa, por dignidade, além de romper totalmente as relações diplomáticas com a Colômbia", afirmou Chávez, em um comunicado na TV ao lado do ex-jogador Diego Armando Maradona, que dirigiu a seleção argentina na Copa do Mundo e é um simpatizante do chavismo.
Chávez acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de querer iniciar um conflito armado com a Venezuela. "Uribe é um doente e está cheio de ódio. Eu alerto a comunidade internacional que não aceitaremos nenhum tipo de agressão nem de violação a nossa soberania", afirmou. "Para uma guerra com a Colômbia iríamos chorando, mas iríamos."
Ele declarou também que espera que Juan Manuel Santos, presidente eleito da Colômbia, que assumirá no dia 7, não tenha nada a ver com a "agressão". "Espero que ele tome atitudes racionais sobre o tema porque há uma loucura na Casa de Nariño (sede do governo colombiano)."
Em visita ao México, Santos não quis confusão. "O presidente da Colômbia é Uribe", disse. "A melhor contribuição que posso dar é não me pronunciar."
A crise começou após uma reunião do Conselho Permanente da OEA, ontem, quando Hoyos apresentou supostas provas da presença das Farc na Venezuela: vídeos, mapas e fotos entregues a Bogotá por guerrilheiros desmobilizados. Para Chávez, a única resposta possível era o rompimento. Imediatamente após o anúncio, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, deu 72 horas para que os diplomatas colombianos deixem a Venezuela.
Tensão. O governo colombiano disse que a decisão era um "erro" e lamentou que Chávez não tenha rompido laços com "organizações criminosas", como as Farc. O promotor-geral Guillermo Mendoza anunciou ontem que denunciará à Corte Penal Internacional os funcionários do governo venezuelano que colaboraram com as Farc.
A tensão entre Colômbia e Venezuela intensificou-se em 2004, quando Rodrigo Granda, "chanceler das Farc", foi sequestrado em Caracas e apareceu preso em Bogotá, dias depois. Em 2008, a situação agravou-se após o ataque colombiano a um acampamento das Farc no Equador que matou Raúl Reyes, número 2 da guerrilha. Em 2009, a Venezuela ameaçou ir à guerra, quando Bogotá anunciou acordo militar com os EUA para instalação de bases na Colômbia. Apesar dos atritos, um rompimento total, como o anunciado ontem, ocorreu apenas em 1906.
Críticas dos EUA. Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, criticou a decisão da Venezuela: "O rompimento não é a forma apropriada para reduzir as tensões entre os dois países."
Uma crise que se repete
2004
Guerrilheiro Rodrigo Granda é sequestrado em Caracas
2008
Força Aérea da Colômbia mata Raúl Reyes no Equador
2009
Anúncio de base dos EUA na Colômbia agrava crise
2010
Denúncia de Uribe faz Chávez cancelar ida à posse de Santos
 
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