A escassez de bons profissionais é apontada como a principal preocupação para 71% dos presidentes de empresas no Brasil
A falta de profissionais qualificados é a maior preocupação dos CEOs, revela pesquisa global CEO Study 2010, realizada pela IBM. A escassez de bons profissionais preocupa até mais do que a adoção de novas tecnologias para aumentar a produtividade da empresa.
No Brasil, a falta de mão de obra especializada é o maior problema de 71% dos presidentes de empresas entrevistados. Uma percentagem bem acima da média mundial do levantamento, que é de 58%. A pesquisa foi realizada com 1,5 mil empresas, de 33 setores em 60 países, sendo 66 delas brasileiras.
Para Ricardo Gomez, diretor da consultoria da IBM para América Latina, a falta de bons profissionais é um dos efeitos colaterais negativos do crescimento da economia brasileira. "Com o investimento das empresas aumentando, a competição pelos profissionais mais capacitados aumenta e há dificuldade para preencher vagas".
A busca por talentos tem feito as empresas buscarem profissionais até mesmo fora do Brasil. Consequentemente, muitos expatriados estão retornando ao país.
Segundo Gomez, o déficit de profissionais ocorre em nível estratégico e também em funções operacionais dentro da companhia. A preocupação com as competências dos funcionários é apontada por 50% dos CEOs brasileiros como principal fator externo que irá impactar o crescimento da empresa nos próximos três anos. A média global ficou em 37%.
O quesito tecnologia foi apontado como o segundo fator externo de impacto nas organizações pelos CEOs globais. Já os presidentes brasileiros apontam as questões regulatórias e fatores macroeconômicos como temas mais importantes do que tecnologia.
A pesquisa mostra que 77% dos executivos entrevistados no país também se preocupam com a melhoria de processos das companhias - na média mundial, o índice é de 67%. “Além de ser um bom profissional, é necessário ter inteligência de negócios para garantir mais produtividade”.
Para Ricardo Gomez, diretor da consultoria da IBM para América Latina, a falta de bons profissionais é um dos efeitos colaterais negativos do crescimento da economia brasileira. "Com o investimento das empresas aumentando, a competição pelos profissionais mais capacitados aumenta e há dificuldade para preencher vagas".
A busca por talentos tem feito as empresas buscarem profissionais até mesmo fora do Brasil. Consequentemente, muitos expatriados estão retornando ao país.
Segundo Gomez, o déficit de profissionais ocorre em nível estratégico e também em funções operacionais dentro da companhia. A preocupação com as competências dos funcionários é apontada por 50% dos CEOs brasileiros como principal fator externo que irá impactar o crescimento da empresa nos próximos três anos. A média global ficou em 37%.
O quesito tecnologia foi apontado como o segundo fator externo de impacto nas organizações pelos CEOs globais. Já os presidentes brasileiros apontam as questões regulatórias e fatores macroeconômicos como temas mais importantes do que tecnologia.
A pesquisa mostra que 77% dos executivos entrevistados no país também se preocupam com a melhoria de processos das companhias - na média mundial, o índice é de 67%. “Além de ser um bom profissional, é necessário ter inteligência de negócios para garantir mais produtividade”.
Otimista
Em relação ao crescimento econômico, o diretor da IBM afirma que os CEOs brasileiros se mostram mais otimistas em relação às perspectivas de seus empreendimentos. No Brasil, 41% dos executivos citaram a incerteza com o mercado como um grande desafio, enquanto no resto do mundo a média foi de 65%.
Entre os levantamentos de 2008 e 2010 - a periodicidade da pesquisa é bianual -, a IBM percebeu também uma mudança da avaliação do papel estatal na economia: na média mundial, mais de 70% dos entrevistados dizem prever maior envolvimento do governo em negócios estratégicos. No Brasil, o índice é de 77%.
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