terça-feira, 20 de setembro de 2011

Coisas d'alma

Angie

Abri minha alma,
  Como se abrisse as portas
  Da minha casa para ti.
  Invadiste rapidamente a casa,
  Pisando sobre as flores que plantei.
  Rodei à tua volta,
  Como um tornado de desejo
  Da paixão que injetaste no meu sangue.
  
  Amei,
  Odiei,
  Gritei,
  Me rasguei,
  Me entreguei,
  Me anulei...
  
  Me transformei naquilo que
  Não era para te fazer feliz.
  
  Valeu?!
  Não sei...
  Até outra vez!
  Mas, se não o fizesse,
  Sofreria da mesma forma.
  
  Sementes da vida,
  Que se quedam abandonadas e 
  De repente brotam... Como?
  Assustadoramente!
  Não dá para saber, 
  Não dá para entender, 
  Somente para sentir.
.

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