sábado, 24 de setembro de 2011

ONU terá metas de energia

A idéia parece, como sempre, politicamente correta, todavia temos enormes desafios de inclusão social, notadamente no interior de nosso país que possui, apenas, 13% de estradas transitáveis, treze apenas.

Para se aumentar a eficiência da produção e uso da energia há que se fazer manutenções preventivas. Para se fazer manutenção precisa-se da presença do homem nas regiões amazônicas, pantanal etc. A pergunta é: E o meio-ambiente vai permitir abertura de estradas em regiões a serem preservadas ou não? É o tipo de reflexão importante e necessária.


ONU terá metas de energia
Negócios & CIA
O Globo


A Eletrobras foi incluída no grupo de autoridades e empresas que vai debater e estruturar um plano da ONU para o setor de energia. Esta semana, houve um par de reuniões em Nova York para tratar das metas das Nações Unidas em energia renovável e eficiência energética. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, participou de uma delas, terça-feira, por duas horas. Os encontros foram organizados pela Unido, agência da ONU para o desenvolvimento industrial. Deles saíram as metas da entidade, contou o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, em entrevista à "Negócios&Cia", por telefone, de Nova York: "São três as prioridades da ONU até 2030. A primeira é a universalização do acesso à energia. Em todo o planeta, 1,6 bilhão de pessoas vive sem luz. Outro bilhão tem acesso de baixa qualidade". A meta, batizada de "Energy for all" (Energia para Todos), é levar luz a todo esse contingente em 19 anos. A segunda é duplicar a participação das fontes renováveis da matriz mundial. A fatia de hidrelétricas, eólicas, usinas solares e de biomassa passaria de 15% para 30% até 2030. Por fim, há planos de eficiência energética, diz Costa: "A ideia é dobrar o nível de eficiência, fazendo com que cada US$1 de PIB exija 40% menos de energia do que hoje". A Eletrobras levou às reuniões os exemplos do Luz para Todos e do Procel, além dos modelos de expansão da energia eólica. Em 2012, durante a Rio+20, a estatal vai organizar um encontro para estabelecer os caminhos que levarão ao cumprimento das metas. Já se sabe que universalização custará US$50 bi ao ano, cerca de 2,5% do faturamento global do setor elétrico.
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