Curioso, todo domingo é a mesma coisa. O bispo pergunta se todos se sentiram abençoados ao fim da liturgia e todos respondem "Amém" aí, no estacionamento começam os atos de egoísmo, de enfrentamento sutil, dirige-se falando ao celular causando risco de acidentes, avançam sinais amarelos, estacionam em filas duplas, na manhã seguinte atendem mal o usuário se servidores públicos, não cumprimentam empregados, porteiros, compram produtos piratas, pedem descontos sem nota -eventualmente os filhos assistem- dentre outras barbaridades já comuns em nossa sociedade sem referencial. Quando chega o outro domingo correm para as Igrejas para buscarem o perdão de Deus...e se sentem cristãos, e ao fim da homilia...estacionamento problemático...etc etc
O "moto contínuo" do poeta brasileiro.
E eventualmente alguns ainda mandam mensagens assim: "No Natal não se esqueçam quem está fazendo aniversário!!! Que presente vc daria?!?!?
O que percebo nas músicas e mensagens bíblicas lidas é que Deus perdoa o pecado do indivíduo se ele se sentir arrependido, culpado, pecador etc. Aí seguem inúmeros "a mim", "você" etc. Dificilmente ouço algo ressaltando a responsabilidade coletiva como vivência cristã. As pessoas vão em busca de uma compensação para perdão e sentirem-se abençoadas em seu mundo imediato, jamais buscando nas escrituras a responsabilidade de vivência coletiva do Evangelho. Faz-se as barbaridades ou "pequenos delitos" e no domingo se se arrepender Deus perdoa. Moto contínuo...
Ouvi de uma mãe da filha de doze anos que esfaqueou a amiga, da mesma idade..."o que posso fazer é rezar para que Jesus entre no coração de minha filha..." Então é isso?? E a responsabilidade de mãe? E a responsabilidade da Igreja na orientação da conduta da mãe que anui com o ilícito da filha??
Anos atrás ouvi de um delegado em missão de Seg Publica: "Muitos desses marginais têm suas mães nas igrejas, nos domingos, rezando para que Jesus salve seus filhos. E as mães e filhos que ficaram sem os maridos que, eventualmente, os filhos das crentes, marginais, tiraram as vidas daqueles cidadãos? Como é que fica??
Onde vamos parar?? Que sociedade estamos construindo assim??
O que percebo nas músicas e mensagens bíblicas lidas é que Deus perdoa o pecado do indivíduo se ele se sentir arrependido, culpado, pecador etc. Aí seguem inúmeros "a mim", "você" etc. Dificilmente ouço algo ressaltando a responsabilidade coletiva como vivência cristã. As pessoas vão em busca de uma compensação para perdão e sentirem-se abençoadas em seu mundo imediato, jamais buscando nas escrituras a responsabilidade de vivência coletiva do Evangelho. Faz-se as barbaridades ou "pequenos delitos" e no domingo se se arrepender Deus perdoa. Moto contínuo...
Ouvi de uma mãe da filha de doze anos que esfaqueou a amiga, da mesma idade..."o que posso fazer é rezar para que Jesus entre no coração de minha filha..." Então é isso?? E a responsabilidade de mãe? E a responsabilidade da Igreja na orientação da conduta da mãe que anui com o ilícito da filha??
Anos atrás ouvi de um delegado em missão de Seg Publica: "Muitos desses marginais têm suas mães nas igrejas, nos domingos, rezando para que Jesus salve seus filhos. E as mães e filhos que ficaram sem os maridos que, eventualmente, os filhos das crentes, marginais, tiraram as vidas daqueles cidadãos? Como é que fica??
Onde vamos parar?? Que sociedade estamos construindo assim??
Se for para falar que se vivencia o Evangelho, em qualquer que seja a religião, pelo menos sejamos coerentes em nossos atos e exemplos.
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O melhor presente para Jesus é vivenciar o Evangelho no dia a dia, na prática com respeito ao próximo. Mas parece algo difícil de ser praticado.
Olá Jefferson!
ResponderExcluirMuito interessante o artigo! Muitas pessoas pensam que frequentar a igreja uma vez por semana é o suficiente, onde o que realmente é necessário é a responsabilização de cada um por seus atos e nas consequências que eles trazem à sociedade.
Abraços,
Pricila Almeida