quinta-feira, 26 de abril de 2012

Por que silenciaram?




Precisamos das dimensão dos limites. O ser humano é assim, sempre foi assim, precisa de limites, é um condicionante ontológico. Limites sociais, limites éticos e limites sociais são condicionantes estabelecidos por intermédio de história vivenciada, consenso e aceitação, escrita e registrada em anais, em comportamentos. No nosso caso, parece que não sabemos ou praticamos nada disto.

Olho com tristeza a foto acima. Vejo que a Educação além da escola já não conhece os limites consentidos do bom-senso, do senso comum acordado, aceito, propugnado e repassado para ser perpetuado. Criou-se o culto ao modernismo. Imposto sem o consenso coletivo. O politicamente correto oprime a correta percepção da ética, do respeito ao próximo, dando lugar à lascívia, à permissividade.

Pergunto-me se uma dessas jovens, em algum dia no futuro, vier a reclamar de alguns dentre estas crianças, já adolescentes com seus sensos críticos também por elas deturpados, vierem a lhes apalpar com força feérica em um ônibus lotado, em um metro sufocante, ou em alguma festa rapper onde é comum as saias curtas e apertadas. Um processo constante de involução social. 

A aceitação dos confusos e corrosivos referenciais propostos e impostos por músicas sem sentido, barulhentas e com batidas fortes que mobilizam os passos circadianos naturais de nossa circulação, mobilizando substâncias químicas naturais, já dopadoras. Sugestionamento sensual e lascivo em novelas e programas vespertinos impõem visuais e trajes cada vez mais diminutos e apertados que arrancam qualquer possibilidade de charme e distinção de jovens meninas no trajar e no andar. Uma miríade de outros lamentáveis sinais de nossa franca involução de costumes.

Fico pensando como estas crianças respeitarão professoras, chefes, supervisoras se elas, eventualmente se vestirem de forma sugestiva em seu caminhar rebolante fora dos limites das salas ou locais de trabalho, quando não dentro deles. O que esperar desta geração.

A permissividade social impregnada da opressiva leniência do politicamente correto está tornando nossa sociedade confusa, covarde e despreparada para o futuro.


Onde agora estão nossas decanas instituições? Onde anda a Igreja? Onde anda o Estado? Onde anda a Sociedade Civil Organizada? Perderam-se nas enchentes da região serrana no Rio, ou em outras ao longo do Brasil? Estão perdidas no meio da Amazônia, em busca do Éden e do Shangri-lá proposto pelos avatares e outros ícones do pouco senso? Onde estão os clamores dos artistas, arautos da opressão cultural e social nos tempos da propalada ditatura? O que fazem agora todos? Ocupados em contar as trinta moedas de ouro? Judas  da cooptação soft dos atuais romanos gramscistas? 


Onde está a sabedoria dos que me antecederam? Onde estão todos? Por que silenciaram?
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Um comentário:

  1. Trecho do Artigo: "Olho com tristeza a foto acima. Vejo que a Educação além da escola já não conhece os limites consentidos do bom-senso, do senso comum acordado, aceito, propugnado e repassado para ser perpetuado. Criou-se o culto ao modernismo. Imposto sem o consenso coletivo. O politicamente correto oprime a correta percepção da ética, do respeito ao próximo, dando lugar à lascívia, à permissiv...idade."
    Isto reflete na Imagem do Brasileiro no exterior. Vivi por anos em Paris na FranÇa onde as Brasileiras sao vistas como prostitutas pois a maioria das Mulheres Brasileiras que vao a Franca, vao para praticar a mais antiga das profissoes.
    Existe um parque, chamado "Bois de Bologne", em Paris onde as/os Profissionais do sexo fazem seu ponto. E fato notorio, e noticiado pela Televisao Francesa, de que 90% das Senhoritas e Travestis que la "trabalham" sao imigrantes ilegais de origem Brasileira.
    Chegou ao ponto em que qualquer um que peguntasse minha origem eu dizia que era Portugues pois tinha vergonha em me identificar como Brasileiro devido a ma fama dos Brasileiros, nao so em Paris, em toda a Europa.
    Nao mentia, pois minha Familia e oriunda de Viseu em Portugal e sou filho de Portugueses.
    Quem nao acreditar, basta ir a Paris e perguntar a qualquer um sobre os "Brasileiros" que "trabalham" no "Bois de Bologne."
    Triste Sina a dos Brasileiros de bem. Triste realmente...

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