segunda-feira, 6 de junho de 2011

LEITURA – Fator de Formação e Informação.



A leitura é o passatempo favorito dos judeus.
Como dizia, o filósofo Ludwig Wittgenstein (1889 – 1951):   “Os limites da minha linguagem denotam os horizontes do meu mundo”. Depreende-se disso que o modo como se escreve ou como se fala reflete o universo cultural do emissor. O bom leitor, munido de um bom repertório de referências históricas, culturais e bibliográficas, usa as palavras com precisão cirúrgica tal que é capaz de desmoronar o argumento até do mais astuto interlocutor. Não é apenas mais um que regurgita o que ouviu pela televisão, ou que parodia  outrem.  Se a pessoa usa uma linguagem chula e monossilábica, que está mais para rugidos e grunhidos do que para algo inteligível, com certeza ainda é um animal irracional. "É isso aí, bicho".  Porém, quem lê, estuda e pesquisa com afinco, adquire mecanismos verbais e ferramentas magníficas para concatenar e organizar melhor as ideias, sempre tem algo a dizer e um ponto de vista a defender com propriedade e conhecimento de causa.
  Os olhos daquele que lê com voracidade, com sede de conhecimento e saber, deslizam sobre as páginas de um livro como uma lupa a perscrutar e esquadrinhar o que vai no íntimo do autor (mas frise-se, bons autores), até as entranhas do seu pensamento.
  A leitura edifica o homem completamente, a boa conversação torna-o ágil e o escrever dá-lhe precisão. Não se pode comparar um jovem que passa horas diante da telinha de um computador, plugado ao “orkut”, ou colado ao telefone celular, com um jovem “rato de biblioteca”, pois aquele desvaloriza e empobrece a comunicação tanto escrita quanto oral, ao passo que este, estudando e lendo, está adquirindo mecanismos e ferramentas de primeira grandeza.  Aquele, por seu turno, usa ferramentas de comunicação obsoletas, enquanto que este, perscruta o íntimo dos melhores autores para, mais tarde, usar a palavra, como escritor ou orador, sua ferramenta de trabalho, com uma precisão cirúrgica - instrumento de comunicação e persuasão. 
           Ter biblioteca, livros e estantes em casa, apenas à guisa de adorno, não é o caso; também não vem ao caso obrigar o aluno a ler, senão pelo prazer, pois é fácil levar o jumento até o açude - difícil é convencê-lo a beber água. O aluno é levado até a escola... Mas aprender....
    Diz o ditado que ostra feliz não faz pérolas. Devemos dar sofrimento e não comodismo a nossos filhos. Os mais fortes nem sempre são os mais capazes na natureza (por que pois esse fisiculturismo todo ???, ficar bombado de forma plástica com hormônios...), como a extinção dos dinossauros bem o demonstra – mas sim os mais inteligentes e não aos acomodados. Já dizia Confúcio:
  
Diga-me como é, e esquecerei;
Mostre-me, e me lembrarei;
Deixe-me fazer, e então captarei.
Confúcio

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