quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O futuro...a ninguém pertence!



Quando tínhamos apenas telefones, empresários e gerentes reclamavam, em reportagens na Exame e periódicos do gênero, da clareza na comunicação e clamavam por algo escrito e mais claro. 

Com o advento do FAX passaram a reclamar da falta de contato olho-no-olho. 
Também se reclamava de que quadro de avisos eram meras peças decorativas de mau gosto pois os funcionários não tinham o hábito de ler avisos ou postagens longas.

Será que se consegue, de fato, eficácia e eficiência plenas apenas com SMS e emails?

Bem, pelo visto o autor começou a perceber uma necessidade de volta às origens, pelo menos parcial.

Continuo achando que quem fica com a cara enfiada nos Iphones e Ipad não serão bons líderes no futuro.




Para professor da ESPM-RJ, desaceleração da comunicação on-line pode acontecer em três ou cinco anos para, então, caminhar com modelos mais 'retrôs' de comunicação

Os meus alunos, espectadores das minhas palestras e amigos desse “louco” mercado da comunicação sempre me fazem a mesma pergunta: “Você que está tão antenado e focado nas novas tendências de comunicação, fala pra gente qual será o novo boom, a nova febre entre as agências e os anunciantes?”. Reiteradamente, respondo que não tenho bola de cristal, mas que se eu pudesse apostar, colocaria todas as fichas numa comunicação mais humanizada, menos tecnológica, algo mais “retrô” e não “high tech”.

A minha leitura para chegar a esse “palpite” está focada em entender que embora as pessoas estejam conectadas e on-line quase de maneira integral, isso vai explodir e teremos uma reviravolta aos modelos antigos de nos relacionar.

Vamos fazer uma reflexão. Hoje é cada vez mais comum as pessoas terem dois celulares, sendo um deles com acesso à internet, para checar e-mails a cada cinco minutos, para receber e enviar SMS a cada três minutos e conectando-se por programas de mensagem instantânea quase a todo o tempo.

A verdade é que isso tornou-se tão avançado que as empresas não podem voltar no tempo. Por isso, precisam ser criativas para aproveitar esse novo modelo de relação humana para vender seus produtos e serviços.

Mas a pergunta que fica é: até quando as pessoas vão conseguir viver de maneira tão intensa e conectada? Será mesmo que essa bolha não vai estourar e as pessoas vão querer voltar ao tempo do piquenique no parque, das brincadeiras de roda, do passeio na praça, só que tudo isso sem celular?

Por fim, fica a minha aposta que a comunicação para daqui a três ou cinco anos, possa equilibrar o lado “retrô” com o mundo high tech. Isso sim, trará mais chances de sucesso. Ser feliz, olhando e-mail às duas da manhã e recebendo diversas ações de e-mail marketing às 5h30 não é algo que possamos achar natural.

Rafael Liporace é professor da ESPM-RJ.

Portal HSM


Nenhum comentário:

Postar um comentário

GEOMAPS


celulares

ClustMaps