A diminuição de pessoas querendo "tentar" a sorte fora do Brasil não se dá por melhoria nas condições de acesso e manutenção de emprego aqui, é que muitos "tentam" com baixa qualificação e lá ficariam perto da indigência, dado o número de nativos desempregados.
Por outro lado o segundo tópico denuncia nossa baixíssima capacidade de formação de mão-de-obra qualificada, dado ao "apagão" que atrai os que, lá fora, tem melhores condições intelectuais e técnicas do que os nossos cidadãos.
Com aumento de cerca de 400% da capacidade de veiculação de dados via telefonia e internet, nos últimos dez anos, e com 234 milhões de, somente, linhas de celular, o que denota um farto acesso à informação e capacitação, como se explica esta lamentável situação de emprego qualificado em nosso país? Será que a culpa é só do governo?
Último pau de arara
ANCELMO GOIS
O GLOBO
Pesquisa de Marcelo Neri, do Ipea, revela que, entre 2009 e 2012, caiu de 15% para 12% o número de brasileiros que sonham em deixar o país. Já na Europa em crise ocorre o contrário. No mesmo período, entre os portugueses subiu de 14% para 27% os que querem ir embora. Na Espanha pulou de 8% para 15%, na Itália de 17% para 26% e na Grécia de 17% para 24%.
Importar mão de obra
Para o presidente do Ipea, em época de pleno emprego “na terra Brasilis, há bela oportunidade de iluminar o chamado apagão de mão de obra qualificada”.
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