sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Demanda por água tem aumentado, soluções nem tanto

Um tema necessário. Na medida que se amplia a preocupação no mundo também se avulta  e reverbera a necessidade de se ampliar o acesso ao mundo de nossas reservas hídricas, notadamente na Amazônia.

O primeiro portão de acesso, aliás, porteira, foi a perda da Raposa da Serra do Sol. Outras áreas como reserva já estão garantidas para todos de fora.

Demanda por água tem aumentado, soluções nem tanto

Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas ainda estão sem acesso a um abastecimento decente de água e outros milhares sofrem com as inundações, poluição e falta de saneamento

As pessoas se matam por causa de diamantes e países declaram guerra por conta de petróleo, mas mesmo o bem mais precioso não tem valor algum na falta de água. Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas ainda estão sem acesso a um abastecimento decente de água e outros milhares sofrem com as inundações, poluição e falta de saneamento.

A demanda por água tem aumentado vertiginosamente com o crescimento da população, fábricas e escritórios. A plantação, no entanto, é a mais importante, pois responde por 70% do consumo de água.
O aumento do consumo tem diminuído a caudalosidade dos rios, que, quando conseguem alcançar o mar, chegam como um riacho. Porém, a maior preocupação deve ser com as reservas que não conseguimos ver. A quantidade de água em lençóis freáticos está diminuindo em várias partes do mundo, como na América, Índia e China. E a retirada de água de aquíferos subterrâneos pode produzir mudanças no campo gravitacional da Terra.

Apesar da provisão de água não poder ser aumentada, a humanidade pode melhorar o consumo de quatro maneiras. Nenhuma delas, no entanto, deve acabar rapidamente com o desperdício de água.

1) Melhorar a capacidade de armazenamento e distribuição, através da criação de reservatórios, substituindo tubulações com vazamento e irrigando as plantações somente com a quantidade necessária de água.
2) Investir na criação de alimentos geneticamente modificados que não necessitem de tanta água para sobreviver ou que sejam mais resistentes a seca.

3) Investir em tecnologias que retirem o sal da água do mar, aumentando a quantidade de água potável. Novas tecnologias para este fim estão sendo criadas, mas o processo ainda é caro, especialmente em termos de consumo de energia.

4) Permitir que a água se torne uma mercadoria. Com preços devidamente fixados, será possível realizar trocas entre países com muita e pouca água. Atualmente, o preço da água no mercado não corresponde a escassez do produto nos países
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