terça-feira, 24 de agosto de 2010

A fraude do aquecimento global

Amigos, reconheço que a postagem é longa, contudo vale a pena lê-la nem que seja em doses homeopáticas.
Um mito prevalente muito bem desconstruído.



Depois de vendidos 4ooo exemplares, em pouco mais de três meses, acaba de ser lançada a segunda edição de «A fraude do aquecimento global – Como um fenómeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial».
A editora é a Capax Dei, Rio de Janeiro, 2009, 165 páginas, ISBN 978-85-98059-12-9. O autor é o geólogo brasileiro Geraldo Luis Lino que, na aplicação da sua especialidade, trabalhou em projectos de engenharia civil e estudos de impacto ambiental.
Deve-se começar por felicitar Geraldo Luis Lino pela coragem de editar um livro desta envergadura desmistificando a maior impostura científica de toda a história da ciência. O autor não poupa palavras nesse desmascaramento.

Além do mais, Geraldo Luis Lino domina na perfeição a língua de Camões. A escrita é de uma elegância que enobrece a literatura da língua portuguesa.

O Prefácio de «A fraude do aquecimento global» é da autoria do eminente cientista brasileiro Luis Carlos Baldicero Molion, Doutor em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin, Madison, EUA, que foi Prof. de pós-graduação da Universidade de Évora, Portugal.
Carlos Molion começa por dizer “Neste livro, o leitor encontrará os conceitos básicos para o entendimento do aquecimento global e como este fenômeno natural foi transformado em uma falsa emergência mundial, que não se sustenta em face das evidências científicas e das urgências reais que afligem a humanidade.”
Molion termina o seu Prefácio do seguinte modo: “Finalmente, já é fato comprovado que o CO2 não controla as temperaturas globais. Como foi dito, o clima da Terra é complexo e, sem exagero, depende de tudo que ocorre no planeta e no Universo.
O Sol está entrando em um novo mínimo do Ciclo de Gleissberg, no qual estará com baixa atividade nas próximas duas décadas.
Em adição, observações mostraram que os oceanos, em particular o oceano Pacífico, que são os principais controladores do clima global, ao lado do Sol, estão se resfriando.
Portanto, nos próximos 20-25 anos, é muito provável que o clima global vá se resfriar, como ocorreu entre 1947-76, em vez de aquecer. É possível, pois, que a fraude do aquecimento global esteja com os dias contados.”
«A fraude do aquecimento global” divide-se em nove Capítulos e três Apêndices. Cada Capítulo tem as suas referências bibliográficas num total de 229. A Apresentação dos editores contém cinco referências bibliográficas e os Apêndices 10. Há ainda um Posfácio com 13 referências bibliográficas que se dedicam ao Climategate. O livro apresenta 24 Figuras e Quadros de valores.
Trata-se de um livro de imprescindível leitura a todos os que pretendam entender esta impostura científica de dimensões colossais que coloca em perigo o desenvolvimento econômico e social de toda a humanidade.

Os profissionais dos media nacionais deveriam ler este livro. Poderiam assim livrar-se da propaganda oficial que repetem sem entender. Grande parte destes profissionais atualmente promove a desinformação, enganando leitores, radiouvintes e telespectadores.
Os Capítulos dividem-se em: 1 - Factóides, fato – e fraude; 2 - O que é preciso saber sobre mudanças climáticas; 3 - Ataque ao bom senso e emergências mundiais (reais); 4 - História (quase) secreta do aquecimento global; 5 - Pesadelo pós-Kyoto; 6 - Por que o IPCC não pode prognosticar mudanças climáticas; 7 - O “taco de hóquei”, retrato de uma fraude; 8 - A indústria “aquecimentista”; 9 - Planeta resiliente e humanidade criativa.

No Capítulo 4 – História (quase) secreta do aquecimento global, Geraldo Luis Lino mostra com detalhes as origens do “ambientalismo” tal como o conhecemos atualmente. Lêem-se as seguintes palavras:
“Naquele momento, a palavra de ordem era industrialização, principalmente entre os países subdesenvolvidos [...]”. [...] Foi nesse contexto que certos setores do Establishment anglo-americano, que desde o início do século XX promoviam iniciativas que visavam o controle social, como a eugenia (“melhoramento racial”) e o controle demográfico, colocaram em marcha o movimento ambientalista, com a criação de grandes ONGs internacionais como a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF) e a Fundação Conservação (Conservation Foundation), as “sementes” da vasta rede de organizações que hoje integram o aparato “verde”.”

Geraldo Luís Lino acrescenta: “[...] Em síntese a estratégia hegemônica desses setores do Establishment visava, basicamente: 1) transferir o controle dos processos de desenvolvimento dos Estados nacionais para entidades supranacionais [...]; 2) erradicar o “vírus do progresso” entre os estratos educados das sociedades de todo o mundo, com a difusão do irracionalismo e da descrença nas conquistas científico-tecnológicas como motores do desenvolvimento; 3) reduzir o crescimento da população mundial; 4) controlar uma grande proporção dos recursos naturais do planeta [...]”.
A criação do Clube de Roma, em 1968, correspondeu a uma fase avançada da agenda da chamada erradicação do “vírus do progresso” que passou ao conceito de “limites do crescimento”.
Geraldo nomeia cidadãos e instituições implicados nesta saga: família Rockefeller, Fundação Rockefeller, Fundação Ford, Fundação MacArthur, Sierra Club, Robert McNamara (ex-secretário da Defesa dos EUA e ex-presidente do Banco Mundial) e a eminência parda canadiana Maurice Strong.

A faceta científica está disseminada em todos os capítulos. Mas está particularmente concentrada no Capítulo 1 - Factóides, fato – e fraude e no Capítulo 2 - O que é preciso saber sobre mudanças climáticas. Não falta a citação do grande mestre Marcel Leroux, nas páginas 82 e 126.

O livro pode ser adquirido no sítio web da editora:
http://www.alerta.inf.br/ct/1602.html

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HISTÓRIA (QUASE) SECRETA DO AQUECIMENTO GLOBAL (1/6)
Por Geraldo Luís Lino

A presente histeria mundial em torno do aquecimento global e a mobilização política articulada para “controlar” os seus alegados efeitos têm motivações bastante diferentes daquelas estabelecidas pelo papel e as responsabilidades da ciência como mola propulsora do progresso da humanidade.
O fato é que uma legítima indagação científica sobre as funções do dióxido de carbono para o clima e a contribuição humana para o aumento das suas concentrações na atmosfera, que remonta ao século XIX, se viu alçada à condição de obsessão mundial e convertida numa pauta política que ameaça afetar drasticamente a matriz energética e os níveis de vida de todas as nações do planeta.
Tal processo pouco tem a ver com a ciência em si, mas com a captura de fenômenos atmosféricos, como as mudanças de temperaturas e o “buraco” na camada de ozónio, pela agenda ambientalista do Establishment (classe dirigente) anglo-americano.
As motivações para a colocação em marcha desse processo remontam à década de 1950, quando a humanidade, como um todo, experimentava o período de mais rápida expansão do seu desenvolvimento socioeconômico. Tal impulso foi proporcionado pela reconstrução econômica do pós-guerra, o processo de descolonização na Ásia e na África e o arcabouço financeiro e monetário relativamente estável proporcionado pelo Sistema de Bretton Woods.
Ao mesmo tempo, uma série de conquistas científico-tecnológicas contribuía para disseminar um intenso otimismo cultural: a “Revolução Verde” das variedades vegetais alimentícias de alto rendimento, os avanços da medicina e da saúde pública, as telecomunicações, as perspectivas de uso pacífico da energia nuclear, a corrida espacial e outras.
Naquele momento, a palavra de ordem era industrialização, principalmente entre os países subdesenvolvidos, muitos dos quais contemplavam ambiciosos planos de modernização econômica baseados na indústria.
Em 1957, o comércio mundial de produtos industrializados superou, pela primeira vez, o de produtos primários e alimentos. Entre 1953 e 1963, a participação dos países subdesenvolvidos na produção industrial mundial subiu de 6,5 % para 9 %, uma alta de quase 50 %, com tendência ascendente. [1]
Foi nesse contexto que certos setores do Establishment anglo-americano, que desde o início do século XX promoviam iniciativas que visavam o controle social, como a eugenia (“melhoramento racial”) e o controle demográfico, colocaram em marcha o movimento ambientalista, com a criação de grandes ONGs internacionais como a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), o Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF) e a Fundação Conservação (Conservation Foundation), as “sementes” da vasta rede de organizações que integram hoje o aparato “verde”.
O sociólogo Donald Gibson, da Universidade de Pittsburgh, que esbarrou no ambientalismo durante as suas pesquisas sobre o contexto do assassinato do presidente estadunidense John F. Kennedy (1961-63), descreve: [2]


No final da década de 1950 e início da de 1960, uma antiga inclinação existente entre alguns membros da classe superior estava prestes a se tornar um assunto nacional.
Esta inclinação iria redefinir as conquistas da ciência e da tecnologia como ações malignas que ameaçavam a natureza ou como fúteis tentativas de reduzir o sofrimento humano, que, diziam, era o resultado da superpopulação.

Essa tendência, em parte articulada como uma visão de mundo nos escritos de Thomas Malthus toma o que podem ser preocupações razoáveis sobre temas como a qualidade do ar e da água e as reveste de uma ideologia profundamente hostil ao progresso econômico e à maioria dos seres humanos…
O impulso geral era claro: os EUA e o mundo deveriam se mover para acabar com o crescimento populacional e a proteção do meio ambiente deveria receber uma importância igual ou maior do que a melhoria dos níveis de vida… O crescimento econômico e a tecnologia eram vistos como problemas. (…)
Em síntese, a estratégia hegemônica do Establishmenet oligárquico visava, basicamente: 1) transferir o controle dos processos de desenvolvimento, dos Estados nacionais para entidades supranacionais e não-governamentais, consolidando estruturas de “governo mundial” (ou “governança global”); 2) erradicar o “vírus do progresso” entre os estratos educados das sociedades de todo o mundo, com a difusão do irracionalismo e da descrença nas conquistas científico-tecnológicas como motores do desenvolvimento; 3) reduzir o crescimento da população mundial; e 4) controlar uma grande proporção dos recursos naturais do planeta. [3]
Por esses motivos, não admira que a agenda ambientalista não priorize os grandes problemas ambientais realmente enfrentados pela maioria da população mundial.
Em vez disto, por exemplo, os “verdes” têm em seu currículo: o banimento do inseticida DDT, responsável pela preservação de literalmente centenas de milhões de vidas em todo o mundo, evitando que fossem vitimadas por doenças transmitidas por insetos; o banimento dos clorofuorcarbonos (CFCs), versáteis produtos químicos que possibilitaram a popularização da refrigeração e seus incontáveis benefícios; um atraso de décadas nos usos pacíficos da energia nuclear; a obstaculização de incontáveis projetos de infra-estrutura energéticos e viários; e outras façanhas de igual calibre.
Enfim, quase invariavelmente, os alvos principais das suas ruidosas campanhas têm sido elementos que são sinónimo de bem-estar e progresso, principalmente nos países em desenvolvimento.
Desde as fases iniciais da formação do movimento, o potencial de utilização dos fenômenos atmosféricos para a sua agenda antidesenvolvimento não passou despercebido pelos mentores do ambientalismo.
Por isso, propostas como estabelecimento de uma legislação internacional referente aos impactos das atividades humanas na atmosfera, a criação de um organismo supranacional para implementá-la e a imposição de custos adicionais na utilização de combustíveis fósseis, como impostos ou, até mesmo, o estabelecimento de cotas de emissões de CO2, vêm sendo discutidas há décadas e nada têm de novidades.

Já em 1963, a Fundação Conservação patrocinou uma conferência sobre as “Implicações do crescente conteúdo de dióxido de carbono da atmosfera”, a qual foi presidida por Charles David Keeling.
O relatório da conferência alertava que a duplicação do CO2 prevista para o século XXI poderia provocar uma elevação de até 4 ºC nas temperaturas, o que provocaria o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, inundação de áreas costeiras e outros problemas cuja descrição se tornaria lugar comum nos prognósticos catastrofistas sobre o assunto. [4]
Em contraste, no mesmo ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) convocou uma conferência em Roma para discutir os efeitos do “resfriamento global” sobre a produção mundial de alimentos.
O principal especialista ouvido foi o climatologista inglês Hubert H. Lamb, diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia e um renomado especialista dos climas do passado (além de opositor da tese simplista de que o CO2 teria uma influência determinante no clima). [5]

(continua)
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1. F. William Engdahl, A Century of War: Anglo-American Oil Politics and the New World Order. Wiesbaden: Dr. Böttiger Verlags, 1933, pp.120-21.
2. Donald Gibson, Battling Wall Street: The Kennedy Presidency. New York: Sheridan Square Press, 1994, pp. 87, 121.
3. Para uma apreciação geral das origens e objetivos do ambientalismo, ver: Lorenzo Carrasco, Máfia Verde, capítulos 1 a 3.
4. Spencer R. Weart, The Discovery of Global Warming, p. 42.
5. Christopher C. Horner, Red Hot Lies: How Global Warming Alarmists Use Threats, Fraud and Deception. Washington: Regnery Publishing, 2008, p.32.
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Do livro «A fraude do aquecimento global», Capax Dei, Rio de Janeiro, 2009, 165 pág., ISBN 978-85-98059-12-9.

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ativo promotor das soluções de “mercado” para os problemas ambientais, em especial os relacionados às mudanças climáticas.

A Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em junho de 1972, introduziu a temática ambiental nas relações internacionais, abrindo o caminho para a implementação da série de tratados internacionais que assinalaria o impulso ambientalista, Com a assessoria de Thomas Wilson, Maurice Strong foi o secretário-geral da conferência. [8]
O currículo de Strong, um self-made-man dotado de uma colossal capacidade de articulação e que abriu caminho para os escalões superiores do Establishment, é grande demais para sequer ser resumido aqui.
Para os nossos propósitos, basta citar que ninguém o supera no papel de articulador do movimento ambientalista, atuando em numerosas posições de alto nível como empresário, funcionário do governo do Canadá, super burocrata da ONU, membro de conselhos de administração de fundações e ONGs e várias outras. Os leitores interessados podem completar a lista fazendo a sua própria pesquisa via Google ou consultando o livro da sua compatriota Elaine Dewar, Uma demão de verde, no qual é um dos principais protagonistas.
Antes de ser colocado à testa da Conferência de Estocolmo, Strong havia sido executivo-chefe da empresa de energia Power Corporation e participado diretamente da criação de dois órgãos oficiais do governo canadense dedicados à ajuda ao exterior, a Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (CIDA) e o Centro de Pesquisas sobre o Desenvolvimento Internacional (IDRC). Além disso, tinha numerosos vínculos de negócios com a família Rockefeller e Robert O. Anderson.
Tais condições o colocavam em situação privilegiada para assumir o papel de “executivo-chefe” do movimento ambientalista em fase de internacionalização, inclusive com a sua incorporação ao aparelho das Nações Unidas.
Elaine Dewar descreve a atuação de Strong em Estocolmo: [9]
Quando a Conferência de Estocolmo foi instalada (iniciada), em 1972, Strong advertiu urgentemente sobre o advento do aquecimento global, a devastação das florestas, a perda da biodiversidade, os oceanos poluídos e a bomba-relógio populacional.
Ele sugeriu um imposto sobre a movimentação de cada barril de petróleo e o uso desses fundos para criar uma grande burocracia da ONU, para chamar a atenção sobre a poluição onde quer que ela se encontre. Na medida em que eu lia esse velho discurso, eu compreendia que ele quase poderia ser repetido na Cúpula do Rio [em 1992].
Como essas mesmas questões poderiam estar na mesa vinte anos depois?
Um dos desdobramentos da Conferência de Estocolmo foi a criação do Programa das Nações Unidas par o Meio Ambiente (PNUMA), sendo que o primeiro diretor-executivo nomeado foi – Maurice Strong.
No cargo, que ocupou até 1975, ele promoveu ativamente a popularização das supostas ameaças para a atmosfera, representadas pelo uso dos combustíveis fósseis e produtos químicos supostamente agressivos para a camada de ozônio – esta última, uma teoria alarmista que também dava os seus primeiros passos e seria crucial para a agenda ambientalista, como veremos adiante.
Em especial, Strong articulou uma aproximação do PNUMA com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), criando o arcabouço institucional para a “politização” dos temas climáticos, com um crescente envolvimento da comunidade científica e de representantes de ONGs ambientalistas, que, cada vez mais, eram envolvidas nos processos de formulação de políticas.
Em um artigo publicado no jornal The Globe and Mail de Toronto, em 7 de Março de 2007, ele próprio recorda a sua intervenção na agenda climática: [10]
Como alguém cujo papel na colocação do tema das mudanças climáticas na agenda pública está sendo alvo de críticas, eu me apresso em confessá-lo. Como o primeiro diretor do PNUMA, eu convoquei uma reunião de especialistas em mudanças climáticas mais de 30 anos atrás.
Em 1992, eu encabecei am Cúpula da Terra [conferência Rio-92], que produziu a Convenção sobre Mudanças Climáticas, e estive envolvido em Kyoto, quando foi acertado o contencioso protocolo das metas. (…)

No PNUMA, Strong também se ocupou com a possibilidade de danos ao ozônio estratosférico causados por atividades humanas – primeiro, gases emitidos por jatos supersônicos e, depois, a versátil famílias de produtos químicos conhecida como clorofluorcarbonos (CFCs), com dúzias de aplicações.
Strong levantou o assunto aja na primeira reunião do conselho diretor do órgão e, em 1975, o PNUMA iniciou um programa para avaliar os riscos para a camada do ozónio.
Em paralelo, o Natural Resources Defense Council (NRDC), ONG criada em 1970 pela Fundação Ford, lançou uma campanha pelo banimento dos CFCs. [11] Um dos fundadores do NRDC foi o biólogo George Woodwell, que já era um veterano cientista-ambientalista, tendo participado ativamente da campanha que levou ao banimento do DDT pela Agência de  Proteção Ambiental (EPA) dos EUA, em 1973. [12] Como veremos adiante, Woodwell viria a desempenhar um papel destacado na campanha “aquecimentista”, *
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* Em 1985, Woodwell fundou o Instituto de Pesquisas Woods Hole (não confundir com o Instituto Oceanográfico Woods Hole), conhecido dos brasileiros por suas freqüentes investidas contra projetos de infra-estrutura na Região Amazónica, por intermédio de sua filial local, o Instituto de Pesquisa da Amazónia (IPAM). [13]

(continua)
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6. Executive Intelligence Review, Profile of the Environmental Conspiracy, 1965-1980, New York, s/d pp. 8-19.
7. Donald Gibson, op. cit., p.93.
8. Lorenzo Carrasco, op. cit., pp. 53-55.
9. Elaine Dewar, Uma demão de verde: os laços entre grupos ambientais, governos e grandes negócios. Rio de Janeiro: Capax Dei, 2007, pp. 283-84.
10. Maurice Strong, “A Super-Agency?”, The Globe and Mail, 7/03/2007, p. A15.
11. Stephen O. Andersen, K. Madhava Sama e Lani Sinclair, Protecting the Ozone Layer: The United Nations Story. London: Earthscan Publications, 2002, pp. 44-46.
12. Sobre a campanha para o banimento do DDT, ver: Geraldo Luís Lino et alii, Máfia Verde 2, pp. 213-17; tb. Elizabeth M. Whelan, Toxic Terror. Ottawa: Jameson Books, 1985, pp. 59-85.
13. Lorenzo Carrasco, op. cit., pp. 123-24.
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Do livro «A fraude do aquecimento global», Capax Dei, Rio de Janeiro, 2009, 165 pág., ISBN 978-85-98059-12-9.

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PACHAURI CONFESSA-SE?

No dealbar da escrita de mais uma ficção científica - a preparação do 5º relatório do IPCC, a emitir em 2013 - o patético chairman do IPCC falou à BBC.

Há alguns anos esta emissora tinha alguma credibilidade. Hoje dedica-se a propagar a mentira do “aquecimento global”. Na entrevista de Rajendra Pachauri este, como sempre, apresentou-se como um verdadeiro hipócrita.

Logo de entrada diz uma mentira grosseira: We have not been effective at telling the public, 'yes, we made a mistake', but that does not change the fact that the glaciers are melting.
De fato, o IPCC não cometeu apenas um erro. Cometeu um chorrilho deles. Ver, por exemplo, Donna Laframboise (aqui, aqui e aqui).
Além disso, Pachauri esqueceu-se de dizer que se os glaciares recuam é porque estamos num período interglacial.
O recuo, provavelmente, pouco ou nada tem a ver com o “aquecimento global”. Tem mais a ver com as aglutinações anticiclónicas, realidade que Rajendra nem faz a mínima idéia do que seja.
Mesmo assim, outros glaciares avançam, como acontece com os escandinavos. E de há dois ou três anos para cá o Ártico registrou aumentos da área gelada. Mas Rajendra mente pois a verdade não lhe convém.

Nesta peça da BBC, Rajendra Pachauri simulou a idéia de que o IPCC vai mudar de atitude e incluir a audição dos críticos. Mas quais críticos?

Ele designa os críticos pejorativamente como deniers (negacionistas). Parece que vai mudar para tudo continuar na mesma. Diz com razão um dos leitores do MC:
O problema deles não é só os sinais de variabilidade climática, como degelo ou não degelo, mas o fato de terem já estabelecido à partida que o CO2, por ser um gás de estufa, é necessariamente o principal, e talvez o único, responsável pela variabilidade climática nos últimos 100 ou 150 anos.

Como é que provam isso? O aumento da concentração de CO2 em paralelo com o aumento da temperatura média (que não foi sempre em paralelo) é uma causa ou uma coincidência?
Podia a temperatura média dos últimos 150 anos continuar a baixar sabendo que se tinha saído da pequena idade do gelo? Não tinha que subir necessariamente?
A entrevista à BBC é de uma confrangedora mediocridade. Eis um pequeno resumo de alguns dos IPCCGates que Pachauri se “esqueceu” de mencionar: ClimateGate, FOIGate, ChinaGate, PachauriGate, PachauriGate II, SternGate, SternGate II, AmazonGate, PeerReviewGate, RussiaGate, Russia-Gate II, U.S.Gate, IceGate, ResearchGate, ReefGate, AfricaGate, DutchGate, AlaskaGate.


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Domingo, Julho 04, 2010

In Memoriam
posted by Rui G. Moura at 13:03
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