quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Índice de leitura no Brasil cresce mais de 150% em dez anos



Eu li vinte somente no ano passado, este ano estou devagar, estou no quinto :-))
Gostaria de corrigir atestando que meu gosto pela leitura se deu com as obras de Monteiro Lobato e com os bolsilivros vendidos em bancas de jornais, entre os anos de 1970 e 1974, lia-os nas viagens de trem para as aulas no Pedro II Engenho Novo, ou seja, a informação dizendo que não havia livros de bolso antes de 2004 não é verdadeira.

De toda sorte, estou muito feliz e esperançoso com esta notícia.



Índice de leitura no Brasil cresce mais de 150% em dez anos; para editores, ainda é pequeno

Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
Em São Paulo
O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos.
“É baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória.
A presidente fez a declaração durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel, que constatou aumento de 13,5% de obras publicadas no ano passado em relação a 2008.
"Nosso grande desafio é a formação de leitores, mas o que a pesquisa demonstra é que podemos ter uma esperança já que 15% do mercado corresponde aos livros infantojuvenis", declarou Sônia, que disse estar preocupada pelo fato de as compras governamentais de livros técnico-científicos – mais voltadas à formação profissional e ao público universitário – não acompanharem o aumento do interesse pelo setor.
Dos 28,7 milhões de exemplares de livros técnico-científicos vendidos em 2009 (18,3% a mais que em 2008), os governos adquiriram apenas 182,8 mil. O que, apesar de pouco, significou um aumento de 142% em relação às compras de 2008, quando foram adquiridos apenas 75,4 mil exemplares.

"A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade de o brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o ensino médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho", concluiu Sônia.

Perguntada sobre o fato de o livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população, Sônia defendeu que, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem ajudando a popularizar o produto. "Até 2004 não havia os livros de bolso, por exemplo. Há as edições especiais, mais baratas, as vendas porta a porta. Há um novo mercado já que a classe C está ingressando no mercado e há preços para todo tamanho de bolso".
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3 comentários:

  1. É, meu amigo, eu preciso "tomar jeito de gente" e ler mais tbm. Tô meio parada esse ano, li mais obras específicas de estudo, pouco me diverti na leitura... Mas em nós, pelo menos a semente já está plantada, germinou... Será que estamos dando frutos? será que estamos contribuindo para que os pequenos ao nosso redor também tornem-se leitores? fica a reflexão...Abraços.

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  2. Oi Jefferson!

    Realmente, essa é uma ótima notícia, mas fiquei com uma dúvida.
    Nesse levantamento, pelo que pude perceber, não são citados os livros que são lidos por meio dos empréstimos em bibliotecas, nem os que são comercializados por meio dos sebos, que vende livros usados, e leva em consideração apenas os livros novos, correto?
    Se considerarmos então essas duas situações, esses índices aumentam, os eles não são tão significativos assim?
    Falo isso pq a maioria dos livros que li foram dessa forma, ou emprestados da biblioteca da minha escola (que era pública, mas tinha um excelente acervo) e comprados nos sebos.
    Essa também é uma alternativa para o jovem que se interessa por leitura, mas não tem acesso devido ao custo dos livros, e pelo menos por aqui esse tipo de consumo é bem difundido.

    Att,

    Miquelle Cardoso

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  3. Grande notícia. Esse é o verdadeiro indicador da qualidade intelectual de um povo !
    abs
    Heck

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