Leandro Modé
O Estado de S. Paulo
Presidente da Petrobrás diz que, no Brasil, litro do combustível na refinaria é inferior ao de uma garrafa de água
O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, explicou ontem, em entrevista à rádio Estadão ESPN, por que os preços dos combustíveis no Brasil seguem a evolução do petróleo no exterior, apesar de o País ser autossuficiente na produção. Na Venezuela, por exemplo, o governo cobra da população um preço interno.
"A Venezuela exporta 90% de sua produção. Só usa no mercado doméstico 10%. Nós somos o contrário", afirmou. "E nossa gasolina, a R$ 1,05 na refinaria, custa menos do que um litro de água engarrafada."
Gabrielli lembrou que o último reajuste dos combustíveis promovido pela Petrobrás ocorreu em maio de 2009, portanto, mais de dois anos atrás.
"De lá até hoje, não alteramos o preço na refinaria. O consumidor sente os preços variando porque distribuidores mudam, postos de gasolina ganham mais ou menos, o imposto estadual (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS) muda, o preço do álcool se alterou", observou.
Indagado se há alguma previsão de reajuste da gasolina, o presidente da estatal desconversou.
"Depende do comportamento de uma série de coisas. Temos uma relação de longo prazo entre o preço internacional e o doméstico", disse.
Segundo Gabrielli, entre os fatores considerados na composição dos preços estão a taxa de câmbio, o valor da gasolina no mercado externo e a cotação internacional do petróleo.
A entrevista à rádio foi concedida momentos antes do início do seminário Os Novos Desafios do Pré-Sal, promovido pelo Grupo Estado em parceria com o Instituto Fernand Braudel.
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Bom, trocando em miúdos: Querem, como sempre foi, acompanhar a Europa nos preços praticados no comercio interno assim como fazem com quase tudo. Minha particular opinião e que falta Patriotismo, Senso Moral, Coordenação quanto a Regulamentação por parte do Governo.
ResponderExcluirCom o preço do Álcool Ethanol posso elevar exponencialmente todas as causas citadas.
Nao ha Potencia Mundial possível enquanto os Cidadãos do Pais nao enchergarem o mesmo como tal e não se aplicarem a deixar a mentalidade Colonial então vigente.
O Etanol varia de acordo com a safra, esta é em épocas diferentes de acordo com a região do Pais. No RJ, antes grande produtor, usinas se deterioram no Norte Fluminense sem nenhuma interferência do governo, o que, além de onerar o produto, gera desemprego e aumento da viol~encia urbana.
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