segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mídias sociais e jornalísticas em nossa sociedade


Os dois últimos posts 

guardam similaridades entre si, notadamente acerca da capacidade de comunicação e acesso a notícias em nossa sociedade.

De acordo com o IBGE, hoje temos 95% de residências com televisores e 98% com rádios além de jornais impressos custarem até trinta centavos e termos mais de 200 milhões de linhas de celulares.

Há, de fato, uma profusão de meios para se comunicar entre si e compreender o mundo a sua volta disponíveis para o cidadão brasileiro viver, se desenvolver e atingir patamares altos de bem-estar e riqueza sustentáveis.

Os veículos de comunicação sempre foram objeto de controle por parte de qualquer governo por intermédio de suas "secretarias de comunicação social". Por intermédio delas é que os governos, com os recursos pagos pelo cidadão via impostos, paga propagandas institucionais aos jornais, rádios e televisões. O presidente da Folha já havia denunciado isso na época do governo Collor. Hoje parece não se lembrar em função dos fartos recursos que agora recebe. Assim, os conteúdos são controlados de forma subliminar. Quantos de vcs leitores souberam, via jornais, de uma morte no metro do Rio há um mês que paralisou por horas esse importantíssimo veículo de transporte. Controle midiático, foi o que ocorreu e muito eficiente, de fato.

Quanto às mídias sociais vejo que o controle não vem do governo ou de elites e sim do próprio usuário. Tenho acompanhado dois eventos há anos, um mutismo considerável de contumazes "encimadosmuros" e uma profusão de platitudes que pouco agregam valor na maioria dos que se propõem a veicular algo. É um tipo de auto-censura, inobstante a uma profusa quantidade de meios para se comunicar e entender a realidade circundante e, por meio desse veículo, interagir de forma mais eficiente com a realidade na qual o cidadão está inserido.

Um notável exemplo de uso eficiente de redes sociais se deu nos últimos meses com a eclosão das revoltas sociais nos países do oriente médio. Ocorre que lá as sociedades são mais velhas e mais maduras. O que nos falta é enxergar essa capacidade e aí, as mídias tradicionais têm um importante papel de esclarecimento que não cumprem.


Apesar de nossa repetida idiossincrasia apostólica romana e a pressão subliminar das esquerdas dominantes induzirem ao raciocínio de que ser rico é crime ético e inafiançável, devemos sempre perseguir a riqueza pelo simples fato de que riqueza gera empregos, arrecadações de impostos e proporciona saúde, saneamento, segurança e desenvolvimento. Quanto mais ricos tivermos em nossa sociedade mais produtos teremos, mais empregos teremos, mais famílias bem alimentadas e educadas pelos pais que terão seus empregos e seus salários também teremos. A demagogia socialista gramciana que reina em nossa elite intelectual de esquerda é que nos mantém na desigualdade, pois socialismo e distribuição igualitária pelo Estado nunca funcionou em nenhum lugar geográfico na tera em nenhum momento na História da humanidade.

Um dos principais papéis dos veículos de comunicação é o de traduzir essa complexa realidade ao cidadão comum e ajudá-lo a conquistar um desenvolvimento econômico e social sustentável.


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