Isto está me lembrando a Alemanha após a Primeira Guerra Mundial, também a Itália. A ordem instituída em Paris de 1919 criou uma série de excluídos. Era o preço a pagar para a reconstrução dos Estados. Na oposição, a esquerda da época, trouxe o partido nazista que concorreu a duas eleições e só ganhou em segundo turno, na Itália, o Duce Mussolini também trouxe propostas de esquerda e amargou derrota na primeira eleição e o facismo só ganhou em segundo turno. Eles representavam o brado dos excluídos da nova ordem. Eles queriam que o Estado de Direito fosse subvertido. Uma subversão dos valores garantidos na versão das leis. bem, mas não havia internet na época.
Hoje, no Brasil, temos internet, temos quase 100 milhões com acesso a informação até em lan houses. 40 milhões em mídias sociais em uma sociedade onde 95% das residências tem televisores, mas do que fogões e geladeiras e o que vemos? Uma total subversão de valores LEGALMENTE instituídos. Estamos vivendo em um Estado Democrático de Direito, onde lei garante a estabilidade e democracia.
O Naji Nahas possui um passado execrável, todavia possui as posses garantidas por lei de um Estado Democrático de Direito. A Justiça atende ao que a Lei manda e não o que as pessoas entendem o que é certo. O governador como chefe do Executivo obedece a Lei para manter a ordem em um Estado Democrático de Direito. A mídia, se fosse ética, estaria ressaltando estes detalhes. Outro representante das Instituições que promovem estabilidade e segurança em um Estado Democrático de Direito são os partidos.
Os invasores são ilegais, perante a Lei em um Estado Democrático de Direito. A indústria das invasões em São Paulo é antiga, aliás um dos deflagadores da pressão da marcha da família unida pela paz, apoiada pelos jornais e demais instuições que fizeram pressão para que os militares, em 1964, ocupassem as ruas para a garantia da Lei e da Ordem GLO a mando do Judiciário. Só que agora ninguém lembra em uma sociedade que prima pela imaturidade.O que presenciamos é falta de sensatez e manipulação de mentes preguiçosas que não leem, não pesquisam e que desqualificam o conhecimento, a cultura.
Eu não defendo o execrável passado do proprietário que tem o direito legal à reintegração garantida pela Justiça em um Estado Democrático de Direito. Eu sou contra a estupidez contumaz e anacrônica de quem defende a ilegalidade. Se não houvesse tanta preguiça para estudar sério neste país, talvez este movimento reintegração fosse normal e fluído, sem manipulação criminosa da mídia, mercê de 100 milhões de brasileiros com acesso a internet e 40 milhões só no Facebook. De que adianta então?
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