sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sacolinha vazia

O assunto é sobre a substituição das sacolas plásticas.
Houve uma época em que bois e vacas magras valiam mais do que as gordas. Absurdo?!?! Não, foi um fenômeno econômico no início do Plano Sarney, das gôndolas de supermercado vazias. Imagine com o milho...por que? Vejamos...

Vocês fazem idéia do que sejam 13 bilhões de unidades? Um minuto são sessenta segundos, uma hora 3600 segundos...um dia 86400 segundos, um ano 31, 536 milhões de segundos. 13 bilhões de segundos são 412 anos, quase a idade do Brasil.
Estão querendo ampliar o movimento contra as sacolinhas para o país. A produção mais eficiente é com composto de milho, todo o milho. Imagine a importância do milho, o espaço que se toma para cultivar milho, a logística, o quanto de milho está presente em nossos alimentos, humanos e animais.
Imagine o espaço e o CUSTO para se produzir milho para nos alimentar e produzir 13 BILHÕES de sacolas...

Quando é que o "politicamente correto" ambientalismo irá nos levar a sério?!?!
Amigos, se cair esta em concurso ou em entrevista de emprego, considere isto...




Sacolinha vazia
EDITORIAL FOLHA DE SP
FOLHA DE SP 

O debate público em torno das sacolas plásticas de supermercado alcançou o estágio de combustão espontânea por força da desinformação e do apego a hábitos arraigados. Alguns consumidores reagem à privação dos saquinhos como se lhes estivesse sendo negado o acesso a um direito fundamental, um rematado exagero.

Para começar, não há lei proibindo o uso dessas embalagens. Existe, sim, um acordo entre a Associação Paulista de Supermercados e os governos do município e do Estado de São Paulo para substituir as sacolas descartáveis por recicláveis, pelas quais o cliente terá de pagar R$ 0,19 a unidade.

Apenas as grandes redes aderiram à campanha, o que abrange metade do mercado varejista. No restante do comércio, as sacolinhas continuam à disposição. Garante-se a liberdade de escolha, e quem não quiser pagar pode levar carrinhos, caixas e sacolas de casa.

É certo, por outro lado, que a iniciativa diminuirá a demanda por saquinhos convencionais -12,9 bilhões deles circulam pelo Brasil a cada ano. Menos da metade, 5,2 bilhões, no Estado de São Paulo, onde sustentam 34 mil empregos diretos e indiretos, segundo o setor.

Muitas empresas da área, porém, já reorientam sua produção, como é natural. Em Jundiaí (SP) e Belo Horizonte, fabricantes abandonaram os saquinhos tradicionais pelos biodegradáveis. Ameaçar com falências e desemprego de dezenas de milhares é uma pressão indevida.

As sacolas descartáveis permanecem por um século no ambiente, até se degradarem (as biodegradáveis resistem um par de anos). Poluem os oceanos, rios e lagos. Não foram feitas para pôr lixo na rua; para isso há sacos mais adequados.

Diminuir seu uso não vai "tirar o planeta do sufoco", como propagandeia a campanha público-privada em seu bom-mocismo ambientalista. Muito menos limpar o poluído Tietê, cujo problema é coleta e tratamento de esgoto. Mas é um passo -pequeno- na direção correta.

A maior utilidade da medida está em educar o consumidor para evitar o desperdício de plásticos. Ao obrigá-lo a pagar do próprio bolso pelo mau hábito, põe em xeque o duvidoso "direito" de legar bilhões e bilhões de sacolinhas para as gerações futuras.
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