A proposta de conceder florestas nacionais para empresas, apresentada pelo governo ao Congresso Nacional, em 2005, só agora começa a vingar. As chamadas "flonas" são unidades de conservação pertencentes ao poder público, que podem ser objeto de exploração econômica. Os royalties obtidos são destinados a ações públicas ambientais.
As primeiras árvores abatidas em área licitada pelo governo federal caíram há um mês, na Floresta Nacional do Jamari (RO). A área delimitada, de 96,5 mil hectares, será explorada com técnicas de baixo impacto, que mantêm a cobertura florestal.
A floresta é dividida em dezenas de talhões, e poucas árvores são retiradas de cada gleba. A madeireira só volta a explorá-las após a quantidade de anos necessária para que as matas se regenerem.
Outros 48,8 mil hectares foram licitados na Flona Saracá-Taquera (PA), mas ainda não se iniciou a retirada. Mais de 1 milhão de hectares estão reservados para concessão em 2011. Isso representa um décimo das terras da União passíveis de ser concedidas, as quais totalizam pouco mais do que a área de Santa Catarina.
A concessão florestal aparece como reação do Estado contra madeireiros ilegais, primeiro elo da cadeia de desmatamento na Amazônia. Grileiros lhes vendem o "direito" de extrair madeira -o que fazem em geral de modo caótico, destruindo mais árvores do que retiram. As áreas assim degradadas sofrem então corte raso, para dar lugar, em geral, a pastagens.
Com um abastecimento regular de madeira legal, espera-se que essa exploração predatória definhe. Calcula-se que 40 milhões de hectares explorados de modo sustentável poderiam suprir toda a demanda nacional.
A União, porém, só dispõe de um quarto dessa superfície, ou 10 milhões de hectares. Os 30 milhões de hectares restantes teriam de sair de terras sob controle dos Estados ou municípios. A boa notícia é que essa possibilidade já começa a se materializar. O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará preparou edital para a concessão de 173 mil hectares -a primeira proposta por um Estado.
Tudo indica que um ciclo virtuoso se inicia, no qual a exploração de riqueza da floresta ocorre sem prejuízo de sua preservação.
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As primeiras árvores abatidas em área licitada pelo governo federal caíram há um mês, na Floresta Nacional do Jamari (RO). A área delimitada, de 96,5 mil hectares, será explorada com técnicas de baixo impacto, que mantêm a cobertura florestal.
A floresta é dividida em dezenas de talhões, e poucas árvores são retiradas de cada gleba. A madeireira só volta a explorá-las após a quantidade de anos necessária para que as matas se regenerem.
Outros 48,8 mil hectares foram licitados na Flona Saracá-Taquera (PA), mas ainda não se iniciou a retirada. Mais de 1 milhão de hectares estão reservados para concessão em 2011. Isso representa um décimo das terras da União passíveis de ser concedidas, as quais totalizam pouco mais do que a área de Santa Catarina.
A concessão florestal aparece como reação do Estado contra madeireiros ilegais, primeiro elo da cadeia de desmatamento na Amazônia. Grileiros lhes vendem o "direito" de extrair madeira -o que fazem em geral de modo caótico, destruindo mais árvores do que retiram. As áreas assim degradadas sofrem então corte raso, para dar lugar, em geral, a pastagens.
Com um abastecimento regular de madeira legal, espera-se que essa exploração predatória definhe. Calcula-se que 40 milhões de hectares explorados de modo sustentável poderiam suprir toda a demanda nacional.
A União, porém, só dispõe de um quarto dessa superfície, ou 10 milhões de hectares. Os 30 milhões de hectares restantes teriam de sair de terras sob controle dos Estados ou municípios. A boa notícia é que essa possibilidade já começa a se materializar. O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará preparou edital para a concessão de 173 mil hectares -a primeira proposta por um Estado.
Tudo indica que um ciclo virtuoso se inicia, no qual a exploração de riqueza da floresta ocorre sem prejuízo de sua preservação.
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