quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Nosso problema é a falta de...

NOSSO PROBLEMA É A FALTA DE...

Ultimamente, a “nossa excrescência” esbraveja contra tudo e contra todos, e posa de perseguido, vítima de uma urdidura para desmoralizá - lo e arrebatar das mãos de seu fantoche, o galardão da presidência.

Ardilosamente, engendra inimigos sem contornos definidos, a imprensa, as elites, os juízes... travestido, descaradamente, de cordeiro enquanto  manipula os cordéis ao seu bel prazer.

Os esqueletos que habitam nos armários do PT, da canalhada de acólitos e dos marqueteiros que assessoram o “poste sem luz”, mal e porcamente, aparecem na grande imprensa e, quando colocados na vitrine, é por pouco tempo; logo surgem as maciças negativas e as esperadas  distorções dos fatos.

Para desmentir as acusações do “todo poderoso”, acerca da má vontade da imprensa, basta acompanhar a evolução das denúncias; quando expõem as vísceras do desgoverno, de pronto são desmentidas, e rebatidas com acusações contra o candidato Serra.

Maledicências sem qualquer embasamento e reles boatos soltos pelos marqueteiros da candidata adquirem, e são difundidos pela mídia como foros de verdade. Elas proliferam, crescem tornam - se frondosas arvores de frutos podres, que alimentam a fúria da canalha. A tática é exitosa, pois o plácido candidato Serra, de certa forma, submisso aos ditames de seus adversários, vive em posição defensiva, esgrimindo canhestramente para desvencilhar - se.

Nada mais escandaloso do que o manto invisível que encobre o “enviado” e a sua pupila. Ambos esmeram-se em distorcer os fatos, em enunciar dados e desconcertantes números para corroborar os êxitos do impune desgoverno mafioso. Mas o Serra, nada, ou pouco mais do que nada.

Por vezes, aguardamos que uma luz celestial recaia sobre o cocuruto dos brasileiros, que aparvalhados com o futuro, reflitam, como pode um mandatário, que realmente nada fez pelo Brasil, que nada produziu de significativo, que não construiu absolutamente nada em oito anos, mas que viajou à beça, que inaugurou a FALTA de compostura no cargo, atingir padrões de popularidade que denigrem a população?

A FALTA de sobriedade da “impune metamorfose” tornou - se tão comum que não arrepia a ninguém, muito menos a dita mídia, que poderia repassar para a opinião pública, para o judiciário e para o TSE o seu clamor de indignação, e sob pressão teriam a coragem de tomar alguma providencia, por modesta que fosse.

Na verdade, por FALTA de dignidade, por FALTA das mínimas condições que compõem a imparcialidade dos homens, da justiça e por FALTA total de cidadania, por FALTA de coragem permitimos que declarados canalhas adquirissem um invólucro protetor de impunidade.

É, meus preclaros, com nossa complacência, conivência, FALTA de atitude, vestimos os patifes com a capa da impunidade.

Assim, não adianta, quanto pior o desempenho da candidata, em quaisquer circunstâncias, somos atropelados no dia seguinte com uma estrondosa e maçiçamente divulgada pesquisa de que ela aumentou a diferença.

É o milagre da multiplicação das intenções de votos.

Acreditamos, pelos resultados divulgados, posteriormente as gafes e as derrapadas da candidata, que será inútil qualquer debate. Não importa o seu ridículo desempenho, está escrito nas pesquisas, que ela sempre obterá os melhores dividendos.

Não assistimos a uma disputa eleitoral, somos espectadores de uma baixaria, de um massacre. Isto não é um duelo de idéias e propostas, é o embate da máquina estatal com todos os seus recursos, com todas as suas armas, inclusive com o aval e a nefasta e virulenta FALTA de vergonha do “grande embusteiro”, contra um candidato.

É a FALTA total de respeito ao regime democrático.

É mais ou menos por aí, que o Chávez, democraticamente, vem tiranizando a Venezuela.

Nós merecemos.

Brasília, DF, 23 de outubro de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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