Existem três níveis básicos relacionais em qualquer organização.
O primeiro e mais básico é o técnico/científico onde os funcionários nos primeiros anos de organização devem buscar domínio.
O segundo é o relacional/intersetorial onde os supervisores e gerentes devem dominar a fim de evitar "gargalos" de produtividade ou as famosas "soluções de continuidade".
O terceiro e mais complexo é o político/institucional quando diretores e CEO's envolvem-se em relações institucionais muito fora dos limites geográficos de suas organizações e, via de regra, em nosso país significa saber se relacionar com instituições públicas, municipais, estaduais e federais. Esse nível é o mais delicado de todos, posto que significa acesso a recursos, financiamentos, "renúncias fiscais", investimentos etc etc.
Só vim descobrir, na prática, a força desses estratos quando trabalhei no topo das organizações e vi o quanto fui inoportuno em pensar ou criticar que os altos níveis quando não consideravam minhas idéias ou autorizavam meus projetos.
Em uma viagem para Machu Pichu conheci um velho ditado peruano: "Você só conhecerá, de fato, as dificuldades de um homem após andar nos sapatos que ele usa."
Caiu como luva para minha maturação organizacional.
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