Nos ultimos anos estive três vezes em Santiago.
Gosto de conversar com taxistas, funcionários de livrarias e de hotéis para ver como eles enxergam a realidade à sua volta. Taxistas são mais pragmáticos, enxergam a realidade imediata.
Também venho convivendo com militares e diplomatas chilenos há um bom tempo na carreira.
O que me surpreende neles é o nível com o qual discutem política. Eles não evidenciam nem candidatos nem partidos em suas conversas, eles evidenciam o que veem de errado e o que pensam ser solução. Eles sempre estão atentos, impressionante.
Espremidos entre o oceano e uma cordilheira à sua direita e tendo o Peru e Bolívia constantemente querendo de volta as terras ao norte o chileno não teve a mesma oportunidade de ter colonização variada e diversa como a nossa e estão social e tecnologicamente à sua frente.
Eu tenho um palpite, dentre outros, a influência da Igreja foi bem menor na formação política e social deles.
Assim, os artigos que seguem falam sobre temas que estão aquém do que aqueles cidadãos enxergam e nós queremos enxergar aquele processo com a nossa medíocre visão visão polarizada de ícones, do cara, da vez do humilde ou do ricão, direita, esquerda, centro, córner etc etc....e o bonde está passando!!!
Veja: Vitória na era do consenso
Estadão: Chile
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