Amigos, a reportagem abaixo é importante e merece ser lida e o assunto acompanhado.
Ressaltando-se que aproximadamente 68% de nossa matriz energética fabril na região sul e sudeste tem o gás natural como uma das principais fontes propulsoras, a situação da Bolívia passou a ser desconfortável.
De acordo com a reportagem, exporta-se o gás liquefeito por intermédio de navios, só que a Bolívia não tem litoral e uma topografia que dificulta, sobremaneira, o transporte ferroviário e o rodoviário mesmo em períodos de pouca chuva.
A circulação do gás neste modal é intensa e não se dá ao longo de todo o ano, daí, a preocupação de se trazer de fora para dentro a ideologia nos negócios do Estado.
Já vimos que o Executivo, à revelia de qualquer plebiscito ou consulta popular, aceitou pagar mais pelo gás boliviano e energia paraguaia.
Se os demais clientes estão intensificando a busca por fornecedores alternativos na África, haverá o risco da ideologia prevalecer e nós virmos a pagar o gás mais caro para compensar tal gap de demanda do produto boliviano.
Como sociedade temos o hábito de delegar as coisas de Estado ao representante maior que usa de ideologia para manter sua liderança na região, à revelia de consulta popular ou de autorização formal do Congresso.
Enfim, o custo final dos produtos que tenham o gás na cadeia de produção será ampliado em um ano de eleições.
Estou curioso para ver qual será a manobra para se ocultar tais resultados que, eventualmente, serão negativos. Não dá para se culpar a herança maldita...enfim...
Segue o link.
Brasil e outros vizinhos desafiam objetivos energéticos da Bolívia
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