As famílias tinham que se espremer em casas em forma de cubículos.
Como castigá-los fisicamente não diminuia a constante reclamação deles por falta de espaço e desabastecimento de alimentos os líderes tribais arrumaram uma solução: A família que reclamasse ganharia um burro para conviver, compulsoriamente por decreto baixado, dentro da apertada casa.
O animal dividia o exíguo espaço e, durante as nevascas, fazia, também, ali, suas necessidades fisiológicas. Com o tempo o fedor e o desconforto tornavam-se insuportáveis. O burro lá permanecia por muitos dias até que o exausto chefe de família procurava o chefe tribal para pedir arrêgo.
O burro era retirado e o alívio era imediato. As condições, contudo, permaneciam. Quando os membros da grande família voltavam a reclamar o chefe da casa advertia: Estamos em situação ruim, reconheço, mas pelo menos nos livramos do burro!!
Entendo que a essência desta excrescência jurídica não são uns pouquíssimos militares, ainda vivos, que atuaram no período da ditadura, eles são uma muito bem elaborada manobra diversionária. A atenção da mídia se dá sobre os militares viventes e os pesados instrumentos de controle da sociedade permanecem longe dos holofotes.
A atenção deste decreto afunilou-se, pela mídia, neste foco que, agora tirado, mantém no lugar todos os demais riscos de controle absoluto da sociedade.
Pensem sobre isto.
Estadão: Os trapalhões em forma
Todos que tem o poder nas mãos, fazem com que a população se torne oprimida, refém de alguma coisa...Hoje não há "militares", mas somos reféns das instituições financeiras que lucram, lucram e o governo não faz nada, aliás quando fazem somente em favor dos bancos, também somos reféns de planos de saúde, impostos, entre outros.....
ResponderExcluir