Antes de iniciar a leitura tenham em mente que as recentes pesquisas do Ibope e demais empresas especializadas indicam que a população, em 80%, aprova a gestão do atual presidente.
Em diálogo com meus colegas de mestrado tenho confirmado uma máxima: Os crimes transnacionais avançam nas sociedades onde o homem tem dificuldade de acesso ao trabalho.
Todas as percepções abaixo dizem respeito a temores da sociedade.
Procurei colocar algo semelhante no texto “De trás para a frente” pois é fruto de minhas pesquisas: O homem sem acesso a ocupação remunerada, alimentação e saúde vai para as ruas.
A questão está na dificuldade de se ocupar o cidadão em atividades que requeiram maior preparação educacional. Sobra-lhes atividades menos complexas, estas estão, via de regra, na agricultura ou na indústria de transformação direta, ambos por demais criticados pela nova e intensa corrente de proteção ao meio-ambiente.
A reportagem abaixo tem um lead que não é justo com o governo atual, reconheço, mas o intuito de colocá-la não é o do debate ideológico, mesmo porque, de acordo com nossas pesquisas o Presidente tem 80 % de aprovação o que deriva dizer que tal percepção estrangeira não pode ser válida.
Vale ler para refletir qual é a opção que queremos.
Pobreza extrema preocupa 94% dos brasileiros, diz pesquisa
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/01/18/ult5022u4638.jhtm
A pobreza extrema no mundo é considerada um problema muito grave para 71% das pessoas em 23 países do mundo, segundo um levantamento encomendado pelo Serviço Mundial da BBC.
No Brasil, 94% das pessoas ouvidas afirmaram que a pobreza no mundo é um problema muito grave atualmente.
O levantamento, que ouviu mais de 25 mil pessoas nesses 23 países, indicou a pobreza extrema no topo das preocupações entre uma lista de 13 problemas que afetam o mundo atualmente.
Os problemas ambientais e com poluição ficaram em segundo lugar entre as questões vistas pelos entrevistados como os mais graves atualmente no mundo, com 64%. No Brasil, 90% afirmaram ver esses problemas como muito graves.
Em terceiro lugar na lista está o aumento no custo dos alimentos e da energia, considerado muito grave por 63% dos entrevistados. No Brasil, 77% disseram ver esse problema como muito grave, mas a questão é apenas considerada a oitava mais grave entre os brasileiros.
Pesquisa espontânea
Quando questionados sem a apresentação de uma lista prévia de problemas, 26% dos entrevistados nos 23 países disseram ver os problemas econômicos como os mais sérios enfrentados hoje pelo mundo.
Guerra e terrorismo foi o segundo problema mais citado pelos entrevistados na pesquisa espontânea, com 10%, seguido de desemprego (9%) e meio ambiente (6%).
A pesquisa procurou identificar ainda os problemas mundiais mais comentados pelas pessoas nesses 23 países.
A questão do aumento nos preços dos alimentos e da energia foi citada por 30% dos entrevistados, seguida de perto pela questão da pobreza extrema e da fome (29%), a disseminação de doenças (29%) e o estado da economia global (28%).
Brasileiros
Os índices de respostas positivas entre os brasileiros na pesquisa direcionada, que perguntou se as pessoas consideravam graves cada um dos problemas apresentados, foram consideravelmente maiores que a média.
Os brasileiros aparecem entre as três nacionalidades mais preocupadas em 8 dos 13 problemas apresentados.
Em nove deles, a porcentagem de brasileiros que disseram vê-los como muito graves ultrapassa os 75%.
Para Jeremy Nye, chefe do departamento da BBC responsável pela pesquisa, a comparação entre os resultados de cada item em cada país faz mais sentido do que o cruzamento de dados entre os países, por conta das diferenças culturais que impactam no resultado da pesquisa.
Segundo ele, essas diferenças levam algumas pessoas a dar respostas mais enfáticas do que outras.
"Alguém poderia pensar que os chineses pesquisados não se preocupam com as mudanças climáticas, porque a China é apenas o 15º país no ranking dos 23 países neste tópico, mas eles colocam as mudanças climáticas como o segundo maior problema, atrás apenas do meio ambiente, o que é uma poderosa indicação de suas preocupações", explica Nye, acrescentando que a mesma característica pode ser observada entre os indianos.
Segundo ele, "no outro extremo parece haver algo sobre a personalidade latina, especialmente entre os brasileiros, que os encoraja a expressar suas preocupações como graves e numerosas".
Ele usa a questão do terrorismo como exemplo dessas diferenças. Apesar de no Brasil 83% dos entrevistados terem dito ver o problema como muito grave, ele foi apenas o sétimo na lista de preocupações dos brasileiros.
No outro lado, entre os indianos, o problema é considerado muito grave por 57%, mas está no topo da lista de preocupações no país.
Mudanças de percepção
A pesquisa, realizada entre julho e outubro do ano passado, ouviu 25.128 pessoas em Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Costa Rica, Egito, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Japão, México, Nigéria, Paquistão, Panamá, Quênia, Rússia e Turquia.
O objetivo da pesquisa, que deverá ser repetida anualmente a partir deste ano, é verificar as mudanças nas percepções globais dos problemas que mais afetam o mundo.
Os 13 problemas apresentados na pesquisa direcionada são guerra e conflito armado, violações de direitos dos trabalhadores, migrações transnacionais, terrorismo, estado da economia global, disseminação de doenças, aumento do custo de alimentos e de energia, fundamentalismo religioso, poder das companhias globais, abusos aos direitos humanos, pobreza extrema, meio ambiente e poluição e mudanças climáticas.
Apenas quatro desses problemas foram apontados como muito graves por menos da metade dos entrevistados. A migração transnacional foi considerada um problema grave por 28%, o fundamentalismo religioso por 34%, o poder das companhias globais por 36%, e violações de direitos dos trabalhadores por 48%.
NÃO FOI COMENTADO A FALTA DE TRABALHO.o QUE OCASIONA MUITOS DES PROBLEMAS CITADOS.
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