quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A prioridade número um

Fico pensando no que falta.

Relembrando:
Temos 95% de residências com televisões; 98% com rádios; jornais custando 30 centavos nas grandes cidades. Há, ainda, um considerável parâmetro de 160 linhas de telefones celulares em uma sociedade de quase 200 milhões de habitantes. Investimentos em inclusão digital, distribuição ampliada de livros didáticos, enfim, meios e ferramentas disponíveis.

A propósito dos recursos, quem quiser pode comprovar que desde o Gov Sarney, Educação e Saúde são os segmentos que sempre tiveram, ao longo do ano fiscal, a menor incidência de contingenciamento o que perfaz um repasse líquido bem maior que todos os demais ministérios.

O que falta, então?
Tenho plena consciência que isto é um problema de sociedade, antes mesmo de ser de governos das três esferas, municipal, estadual e federal.


Talvez nossa mania de delegar a cobrança por resultados, por não gostar de ir à reuniões nas escolas, ou de não comparecer nas Secretarias de Educação. Votamos, esquecemos e queremos resultados. Assim não vai funcionar nunca.

Os problemas de Educação estão muito bem ilustrados na reportagem para qual o link os remete. Junte-se a isto ainda termos 13% de estradas em condições de oferecer trânsito de bens e de serviços, uma forte impedância de acessibilidade física bem como de energia elétrica e de telecomunicações. Há, também, 38 % de carga tributária e 35% de mercado informal.

Será que, de fato, seremos quinta economia em 2016?
Sendo realista e não pessimista: Eu duvido. Seja com Dilma, Madre Teresa de Calcutá, o Papa ou qualquer outro emérito íncone, lá não chegaremos.


Queridos amigos leitores, encareço que vocês coloquem os grande objetivos nacionais nas suas conversas corriqueiras. Não se trata de discutir política/politicagem e sim avaliar saídas para nosso país. Se continuarmos achando que isto é problema dos políticos e não nossos, de que não há mais jeito e que está tudo dominado, seremos, sempre e eternamente, o páis do futuro sem, mesmo sentado em riquezas minerais, jamais chegarmos lá. Pense nisto.


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