domingo, 17 de outubro de 2010

Crise energética

O que mais me impressiona é que essas regiões deram a maior votação para Lula no primeiro e segundo mandato em ambos turnos. Repetiram o feito com relação a Dilma e mantém tal liderança para o segundo turno. São responsáveis, também, por puxarem os atuais 81% de índice de aprovação ao Lula.

Eles também detém o maior índice de evasão escolar, analfabetismo funcional, precariedade de saneamento residencial e público, atendimento médico-hospitalar e o menor índice de infra-estrutura de transporte.

Com problemas de energia elétrica de baixa qualidade que dificulta, sobremaneira, a vida dos cidadãos ainda mantém a liderança da ex-ministra das Minas e Energia, na atual intenção de votos.

Será que, de fato, Lula e Dilma acham que assim estão dando dignidade àqueles cidadãos? Contribuindo para a redução daquelas desigualdades?

É distração, ignorância ou gostam de "viver na merda"?
Este fenômeno social me intriga, de fato.



Regiões Norte e Nordeste são as mais atingidas
O Estado de S. Paulo - 17/10/2010


A qualidade da energia elétrica entregue aos brasileiros tem piorado sistematicamente no último ano. Depois da onda de apagões que atingiu o Sudeste entre o fim de 2009 e o início deste ano, o movimento seguiu para as Regiões Norte e Nordeste.

Além do Amazonas, o Acre também viveu nas últimas semanas uma série de interrupções regionais e, a exemplo de Manaus, a capital acreana, Rio Branco, ganhou de Brasília um plano emergencial para resolver o problema. Nesse caso, o governo entendeu que a causa dos desligamentos era a queda de galhos de árvores na rede de distribuição e transmissão de energia. A solução foi aumentar as podas de árvores, afirmou o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz.

Os problemas começam a ocorrer menos de um ano após a inauguração da linha de transmissão entre Porto Velho (RO) e Rio Branco, que colocou parte do Acre no sistema interligado nacional. Primeiro houve um apagão por causa da interligação, em julho. Depois vieram as interrupções locais. "Ficamos preocupados, mas agora sabemos que tudo será resolvido com a poda de árvores", diz o secretário de Planejamento do Acre, Gilberto Siqueira.

Mas o problema pode estar além das podas de árvores. Na última reunião do Comitê de Monitoramente do Setor Elétrico (CMSE), na semana passada, o governo discutiu a possibilidade de reativar a termoelétrica de Rio Branco para que ela funcione como uma espécie de backup para evitar apagões gerais.

Desde que entrou no sistema interligado, boa parte do Estado depende de apenas uma linha de transmissão. Se essa linha cair, o Acre inteiro fica sem energia. As obras da segunda linha estão atrasadas por causa de problemas com o licenciamento ambiental em Rondônia.

No Nordeste, o Maranhão e o Piauí também sofreram desligamentos de mais de uma hora nos últimos meses. Para especialistas, a explicação está na falta de investimento na distribuição. Por enquanto, não há problemas na geração de energia.
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